Eletroconvulsoterapia: diferenças entre revisões
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Revisão das 12h24min de 23 de junho de 2009
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Dezembro de 2008) |
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Foi proposta a fusão deste artigo ou se(c)ção com Electroconvulsivoterapia (pode-se discutir o procedimento aqui). Editor, considere adicionar mês e ano na marcação. Isso pode ser feito automaticamente, substituindo esta predefinição por {{subst:fu|Electroconvulsivoterapia}} . |
A Eletroconvulsoterapia (ECT) também conhecida por Eletrochoques é um tratamento psiquiátrico no qual são provocadas alterações na actividade eléctrica do cérebro induzidas por meio de eletrochoques nas têmporas, sob condição de anestesia. Hoje em dia, é um método utilizado mais frequentemente na depressão grave que não responde a qualquer outro tratamento, sendo também usada para tratar a esquizofrenia, mania ou catatonia. Muito embora seja controversa a utilização desse tratamento, os adeptos crêem que a ação é rápida e eficaz.
História
Este método terapêutico é provavelmente o mais controverso dos métodos usados em Psiquiatria, tendo em conta a sua natureza, a história de abusos e a falta de informação. A aplicação de choques de pequena voltagem nas têmporas é polémica e o método é ainda hoje associado negativamente a algum tipo de tortura, sendo por diversas razões contestado por muitos profissionais na área da saúde mental. Apesar disso, a ECT é uma técnica que pode ser usada com eficácia e está consagrada em muitos países.
A ECT foi introduzida na Psiquiatria numa época pré-farmacológica, e era usada frequentemente em patologias como a depressão ou esquizofrenia, especialmente do tipo catatônico. Actualmente a técnica é recomendada para diversos quadros patológicos, nomeadamente nos quadros depressivos graves, com ou sem sintomas psicóticos, episódios de mania aguda, e menos frequentemente na esquizofrenia. A ECT e empregada mediante o uso de anestesicos e relaxantes musculares, pelo que a imagem negativa do paciente amarrado e recebendo choques contra sua vontade resiste somente no imaginário da população. Existem diversos estudos na area que comprovam a sua eficácia, mesmo em comparação aos psicotrópicos.
Principais indicações
- Risco de suicídio
- Episódios depressivos resistentes
- Episódios depressivos graves com sintomas psicóticos
- Episódios depressivos em idosos
- Episódios depressivos em gestantes
- Episódios maníacos em gestantes
- Episódios maníacos graves com sintomas psicóticos
- Episódios maníacos resistentes
- Depressão da Doença de Parkinson
- Síndrome Neuroléptica Malígna