Batalha de Valverde: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Xqbot (discussão | contribs)
m Bot: Adicionando: da, en, fr, ja, nl, pl; mudanças triviais
Luis1970 (discussão | contribs)
Desfeita a edição 17328524 de Xqbot (discussão | contribsnot in 1862 american civil war
Linha 21: Linha 21:
Pouco tempo depois da [[Batalha de Aljubarrota|vitória portuguesa de Aljubarrota]], [[Nuno Álvares Pereira]] entrou, por [[Badajoz]], no território [[Reino de Castela|castelhano]]. De [[Estremoz]] passara a [[Vila Viçosa]] e, daqui, a [[Olivença]]. Depois seguira em direcção a [[Mérida (Espanha)|Mérida]], para poder enfrentar as forças adversárias. Estas vieram pôr-lhe cerco em ''Valverde de Mérida'', junto ao [[rio Guadiana]].
Pouco tempo depois da [[Batalha de Aljubarrota|vitória portuguesa de Aljubarrota]], [[Nuno Álvares Pereira]] entrou, por [[Badajoz]], no território [[Reino de Castela|castelhano]]. De [[Estremoz]] passara a [[Vila Viçosa]] e, daqui, a [[Olivença]]. Depois seguira em direcção a [[Mérida (Espanha)|Mérida]], para poder enfrentar as forças adversárias. Estas vieram pôr-lhe cerco em ''Valverde de Mérida'', junto ao [[rio Guadiana]].


Estava-se em [[Outubro]] de [[1385]]. Atravessado o Guadiana, as tropas portuguesas viram-se atacadas. O ''Condestável'' segundo a crónica de [[Fernão Lopes]] ajoelhou a orar durante a batalha, quando as suas tropas estavam sofrendo pesadas baixas. A ardente fé de Nuno Álvares Pereira contagiava os seus homens de armas. E a vitória surgiu. Do lado português, a vanguarda era comandada pelo Condestável, a retaguarda estava sob o comando de [[Álvaro Gonçalves Camelo]], as alas estavam sob a chefia de [[Martim Afonso de Melo]] e de [[Gonçalo Anes de Castelo de Vide]]. Do lado castelhano, estavam os Mestres de [[Ordem dos Hospitalários|Santiago]] e de [[Ordem de Calatrava|Calatrava]] e o [[conde de Niebla]]. Um português, [[Martim Anes de Barbuda]], estava do lado dos castelhanos e era o [[Mestre de Alcântara]].
Estava-se em [[Outubro]] de [[1385]]. Atravessado o Guadiana, as tropas portuguesas viram-se atacadas. O ''Condestável'' — segundo a crónica de [[Fernão Lopes]] — ajoelhou a orar durante a batalha, quando as suas tropas estavam sofrendo pesadas baixas. A ardente fé de Nuno Álvares Pereira contagiava os seus homens de armas. E a vitória surgiu. Do lado português, a vanguarda era comandada pelo Condestável, a retaguarda estava sob o comando de [[Álvaro Gonçalves Camelo]], as alas estavam sob a chefia de [[Martim Afonso de Melo]] e de [[Gonçalo Anes de Castelo de Vide]]. Do lado castelhano, estavam os Mestres de [[Ordem dos Hospitalários|Santiago]] e de [[Ordem de Calatrava|Calatrava]] e o [[conde de Niebla]]. Um português, [[Martim Anes de Barbuda]], estava do lado dos castelhanos e era o [[Mestre de Alcântara]].


A estratégia militar do Condestável, a sua fé e ânimo que soube incutir à sua hoste permitiram-lhe alcançar esta vitória que, ainda segundo o cronista Fernão Lopes, foi conseguida sobre um exército mais numeroso do que aquele que fora derrotado em Aljubarrota.
A estratégia militar do Condestável, a sua fé e ânimo que soube incutir à sua hoste permitiram-lhe alcançar esta vitória que, ainda segundo o cronista Fernão Lopes, foi conseguida sobre um exército mais numeroso do que aquele que fora derrotado em Aljubarrota.
Linha 30: Linha 30:


[[Categoria:Batalhas da Crise de 1383-1385|Valverde]]
[[Categoria:Batalhas da Crise de 1383-1385|Valverde]]

[[da:Slaget ved Valverde]]
[[en:Battle of Valverde]]
[[fr:Bataille de Valverde]]
[[ja:ヴァルヴァードの戦い]]
[[nl:Slag bij Valverde]]
[[pl:Bitwa pod Valverde]]

Revisão das 18h50min de 27 de abril de 2010

Predefinição:DadosBatalha Pouco tempo depois da vitória portuguesa de Aljubarrota, Nuno Álvares Pereira entrou, por Badajoz, no território castelhano. De Estremoz passara a Vila Viçosa e, daqui, a Olivença. Depois seguira em direcção a Mérida, para poder enfrentar as forças adversárias. Estas vieram pôr-lhe cerco em Valverde de Mérida, junto ao rio Guadiana.

Estava-se em Outubro de 1385. Atravessado o Guadiana, as tropas portuguesas viram-se atacadas. O Condestável — segundo a crónica de Fernão Lopes — ajoelhou a orar durante a batalha, quando as suas tropas estavam sofrendo pesadas baixas. A ardente fé de Nuno Álvares Pereira contagiava os seus homens de armas. E a vitória surgiu. Do lado português, a vanguarda era comandada pelo Condestável, a retaguarda estava sob o comando de Álvaro Gonçalves Camelo, as alas estavam sob a chefia de Martim Afonso de Melo e de Gonçalo Anes de Castelo de Vide. Do lado castelhano, estavam os Mestres de Santiago e de Calatrava e o conde de Niebla. Um português, Martim Anes de Barbuda, estava do lado dos castelhanos e era o Mestre de Alcântara.

A estratégia militar do Condestável, a sua fé e ânimo que soube incutir à sua hoste permitiram-lhe alcançar esta vitória que, ainda segundo o cronista Fernão Lopes, foi conseguida sobre um exército mais numeroso do que aquele que fora derrotado em Aljubarrota.

Na mesnada portuguesa também se salientou o português Gil Fernandes, de Elvas.

Ícone de esboço Este artigo sobre História de Portugal é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.