António Ferreira: diferenças entre revisões
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'''Antonio Ferreira''' ([[Lisboa]], [[1528]] - [[29 de novembro]] de [[1569]]), escritor e humanista [[Portugueses|português]], um dos mais importantes do [[Renascimento]], conhecido [faltava o c] como "o [[Horácio]] português". |
'''Antonio Ferreira''' ([[Lisboa]], [[1528]] - [[29 de novembro]] de [[1569]]), escritor e humanista [[Portugueses|português]], um dos mais importantes do [[Renascimento]], conhecido [faltava o c] como "o [[Horácio]] português". |
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Estudou [[Direito]] na [[Universidade de Coimbra]], onde teve por mestres [[Diogo de Teive]], que ensinava Humanidades e com quem estudou [qual versou!! estudou!!] a [[Literatura]] |
Estudou [[Direito]] na [[Universidade de Coimbra]], onde teve por mestres [[Diogo de Teive]], que ensinava Humanidades e com quem estudou [qual versou!! estudou!!] a [[Literatura]] greco-romana, e [[Jorge Buchanan]]. Foi [actuou leva c, morte à Traição Ortográfica!!] [[desembargador]] do [[Tribunal da Relação]] de Lisboa. Como discípulo mais destacado do poeta [[Sá de Miranda]], destacou-se na [[elegia]], na [[epístola]], nas [[ode]]s e no [[teatro]]. |
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Em [[1564]], casou em segundas núpcias com D. Maria Leite, natural de [[Lamas de Orelhão]], no concelho de [[Valpaços]], local onde recolheu as informações para a sua "História de Santa Comba dos Valles", sobre a [[Lenda de Santa Comba dos Vales]]. O seu filho, [[Miguel Leite Ferreira]], publicou seus poemas sob o título de ''Poemas lusitanos'' em Lisboa ([[1598]]) e as suas [[comédia]]s apareceram em [[1621]] junto com as de Francisco Sá de Miranda. |
Em [[1564]], casou em segundas núpcias com D. Maria Leite, natural de [[Lamas de Orelhão]], no concelho de [[Valpaços]], local onde recolheu as informações para a sua "História de Santa Comba dos Valles", sobre a [[Lenda de Santa Comba dos Vales]]. O seu filho, [[Miguel Leite Ferreira]], publicou seus poemas sob o título de ''Poemas lusitanos'' em Lisboa ([[1598]]) e as suas [[comédia]]s apareceram em [[1621]] junto com as de Francisco Sá de Miranda. |
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A sua obra mais conhecida é uma [[tragédia]], ''[[A Castro]]'' |
A sua obra mais conhecida é uma [[tragédia]], ''[[A Castro]]'' ou ''[[Tragédia de Inês de Castro]]'', de inspiração clássica em cinco actos, na qual aparece um [[coro]] [[Grécia|grego]], tendo sido escrita em verso polimétrico. O tema, os amores do príncipe D. [[Pedro I de Portugal|Pedro de Portugal]] pela nobre Inês de Castro e o assassinato desta em [[1355]] por razão de estado, por ordem do pai do príncipe, o rei [[Afonso IV de Portugal]], será depois um dos mais tratados pelos dramaturgos europeus. Esta tragédia só foi impressa em [[1587]]. |
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É considerado um dos maiores poetas do classicismo renascentista de [[língua portuguesa]]. Morreu de [[peste negra]] em 1569. |
É considerado um dos maiores poetas do classicismo renascentista de [[língua portuguesa]]. Morreu de [[peste negra]] em 1569. |
Revisão das 20h15min de 23 de maio de 2010
Antonio Ferreira (Lisboa, 1528 - 29 de novembro de 1569), escritor e humanista português, um dos mais importantes do Renascimento, conhecido [faltava o c] como "o Horácio português".
Estudou Direito na Universidade de Coimbra, onde teve por mestres Diogo de Teive, que ensinava Humanidades e com quem estudou [qual versou!! estudou!!] a Literatura greco-romana, e Jorge Buchanan. Foi [actuou leva c, morte à Traição Ortográfica!!] desembargador do Tribunal da Relação de Lisboa. Como discípulo mais destacado do poeta Sá de Miranda, destacou-se na elegia, na epístola, nas odes e no teatro.
Em 1564, casou em segundas núpcias com D. Maria Leite, natural de Lamas de Orelhão, no concelho de Valpaços, local onde recolheu as informações para a sua "História de Santa Comba dos Valles", sobre a Lenda de Santa Comba dos Vales. O seu filho, Miguel Leite Ferreira, publicou seus poemas sob o título de Poemas lusitanos em Lisboa (1598) e as suas comédias apareceram em 1621 junto com as de Francisco Sá de Miranda.
A sua obra mais conhecida é uma tragédia, A Castro ou Tragédia de Inês de Castro, de inspiração clássica em cinco actos, na qual aparece um coro grego, tendo sido escrita em verso polimétrico. O tema, os amores do príncipe D. Pedro de Portugal pela nobre Inês de Castro e o assassinato desta em 1355 por razão de estado, por ordem do pai do príncipe, o rei Afonso IV de Portugal, será depois um dos mais tratados pelos dramaturgos europeus. Esta tragédia só foi impressa em 1587.
É considerado um dos maiores poetas do classicismo renascentista de língua portuguesa. Morreu de peste negra em 1569.