Processo de Luís XVI: diferenças entre revisões
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No dia 10 de Agosto de 1792, o Palácio das Tulherias, residência do Rei de França, Luís XVI é tomado de assalto. O Rei, acompanhado de sua família, refugia-se nas instalações da Assembléia Nacional Constituinte, porém esta, voltando-se contra ele, suspende-o de suas funções. Luís XVI é então encarcerado na Prisão do Templo. A Convenção, nova assembléia constituinte eleita pela primeira vez através do sufrágio universal, reune-se pela primeira vez no dia 20 de Setembro de 1792. Ela decide pela abolição a realeza. No dia seguinte, 21 de Setembro de 1792, o ato é proclamado. Os deputados dividem-se sobre a sorte reservada ao rei.
No entanto, a descoberta do « Armário de Ferro » nas Tulherias, em 20 de Novembro de 1792, torna o processo inevitável. Segundo os revolucionários, os documentos encontrados dentro desse cofre secreto provam, sem contestação possível, a traição de Luís XVI. Porém os historiadores Paul e Pierrette Girault de Coursac colocaram diversas vezes em dúvida a autenticidade desses documentos [1].
O processo começa em 10 de Dezembro.
Sessão de 11 de Dezembro de 1792
É Barère quem preside a Convenção Nacional. Ele faz ler o ato enunciativo de acusação que foi redigido sobre a base do "Relatório sobre os crimes imputados à Luís Capeto" de Robert Lindet. Barère procede pessoalmente ao interrogatório de Luís XVI.
Os principais tópicos da acusação
- Ter tentado impedir a reunião dos Estados Gerais e, desta forma, ter atentado contra a liberdade.
- Ter reunido um exército contra os cidadãos de Paris e de apenas tê-lo afastado após a Tomada da Bastilha.
- Não ter mantido suas promessas à Assembléia Constituinte, ter evitado a abolição do feudalismo e deixado ser pisada a cocarda tricolor, provocando assim a Jornada de 5 e 6 de Outubro de 1789.
Notas
- ↑ (em francês) Paul et Pierrette Girault de Coursac, Enquête sur le procès du roi, et site sobre Luís XVI