Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Instituto Politécnico do Porto: diferenças entre revisões
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Revisão das 22h55min de 13 de agosto de 2010
A Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão (ESEIG) é uma escola superior do Instituto Politécnico do Porto, criada em 1990, localizada entre os concelhos de Póvoa de Varzim e Vila do Conde, na freguesia de Argivai.
Com uma população estudantil actual de 1300[1] alunos, a ESEIG foi projectada para responder às mais evoluídas necessidades e exigências do ensino superior. As novas instalações em que a escola se encontra desde 2001 foram construídas de raiz e são um projecto do arquitecto portuense Filipe Oliveira Dias.
A Escola e os Cursos
A ESEIG ministra actualmente, no quadro do modelo do Processo de Bolonha, licenciaturas em:
- Contabilidade e Administração;
- Recursos Humanos;
- Gestão Administração Hoteleira;
- Ciências e Tecnologias da Documentação e da Informação;
- Design;
- Engenharia Biomédica;
- Engenharia e Gestão Industrial;
- Engenharia Mecânica;
mestrados em:
- Finanças Empresariais;
e pós-graduações em:
- Informação Empresarial;
- Gestão da Formação.
Arquitectura
Implantação e Concepção
A escola, no seu conjunto, tem uma dimensão majestosa. A solução arquitectónica desenvolvida está alinhada com o eixo sul/norte, tal como se orientam os arcos situados no local, dos quase mil que constituem o belo e extenso aqueduto. Este desenvolvimento, que permite potenciar ao máximo a exposição solar, assenta em quatro edifícios, duas praças articuladas entre si e três entradas para o campus, com circulação a interligá-las.
O Campus, o Programa e os Edifícios
- O primeiro edifício, a sul, com dois corpos sequenciais, com leitura de um só, ligeiramente desalinhado, marca uma das entradas, a porta do conjunto, e tem como função o apoio social, com cantina e bares, associação de estudantes, direcção e administração da escola e biblioteca.
- O segundo edifício, a nascente e com a forma em L, marca, em conjunto com o primeiro, no seu topo nascente-sul, uma segunda entrada, prevendo o futuro desenvolvimento local; tem também como função, num dos seus corpos, o ensino teórico, em salas de aula, e no outro a instalação de gabinetes dos docentes. Este edifício está interligado com o primeiro através de um passadiço aéreo.
- O terceiro edifício, a poente e igualmente em L, é estratégico, pois define, em conjunto com o corpo destinado aos docentes, as duas praças e tem como função o ensino prático, em laboratórios.
- O quarto edifício, a norte, é de um corpo só e marca o remate de uma praça e a terceira porta do campus. Tem como função albergar o auditório central / teatro. A localização permite o seu funcionamento em sessões destinadas ao público em geral, sem atravessar e devassar todo o Campus. Esta solução permite ainda que o piso das garagens não seja totalmente enterrado, já que um dos seus lados se assume como frente.
Solução Arquitectónica, as Praças, o Parque e o Auditório
Nesta solução está ausente o conceito de frente e traseiras, e foram implantados elementos funcionais que são ao mesmo tempo referências que valorizam o conjunto, em qualquer abordagem. É o caso:
- da porta em arco, a sul;
- da passagem aérea suspensa, a nascente;
- do auditório, a norte;
- da torre no centro;
- da abertura da praça da torre, a poente, rematada por um lago.
A praça da torre inicia um percurso pedonal ao longo do lago e do parque, que convida ao lazer e reflexão. O parque, medianamente arborizado, tem percursos que permitem usufruir de uma relação privilegiada com os arcos e com o lago e viver momentos de descontracção no anfiteatro moderno, ao ar livre. Existem a apoiar todo o campus, três zonas distintas de estacionamento não coberto.
Áreas
- 31 544 m² (terreno)
- 18 750 m² (edificação)
Notas
- ↑ eseig.ipp.pt Consultado em Maio de 2008