Música do Mundo: diferenças entre revisões
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Sua utilização na música pop se deu pelas mãos de artistas como [[Peter Gabriel]] (que fez parceria com o artista [[Paquistão|paquistanês]] [[Nusrat Fateh Ali Khan]] e com o [[Senegal|senegalês]] [[Youssou N'Dour]]) e [[David Byrne]] (responsável pela projeção internacional de [[Tom Zé]], lançando no mercado americano o seu álbum ''Estudando o Samba''). Um outro colaborador importante foi [[George Harrison]], que nas décadas de 60 e 70 trouxe ao mundo do [[rock]] a [[sitar]] indiana (tornando-se amigo de [[Ravi Shankar]]). Nos Estados Unidos se deu por artistas de [[blues]] como [[Taj Mahal (cantor)|Taj Mahal]]. Um representante muito importante da "pop world music" no Brasil é [[André Abujamra]], que tem uma extensa obra dedicada à pesquisa e divulgação da diversidade cultural. |
Sua utilização na música pop se deu pelas mãos de artistas como [[Peter Gabriel]] (que fez parceria com o artista [[Paquistão|paquistanês]] [[Nusrat Fateh Ali Khan]] e com o [[Senegal|senegalês]] [[Youssou N'Dour]]) e [[David Byrne]] (responsável pela projeção internacional de [[Tom Zé]], lançando no mercado americano o seu álbum ''Estudando o Samba''). Um outro colaborador importante foi [[George Harrison]], que nas décadas de 60 e 70 trouxe ao mundo do [[rock]] a [[sitar]] indiana (tornando-se amigo de [[Ravi Shankar]]). Nos Estados Unidos se deu por artistas de [[blues]] como o lendário [[Taj Mahal (cantor)|Taj Mahal]]. Um representante muito importante da "pop world music" no Brasil é [[André Abujamra]], que tem uma extensa obra dedicada à pesquisa e divulgação da diversidade cultural. |
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Revisão das 00h43min de 16 de dezembro de 2010
A música do mundo (world music em língua inglesa) refere-se à música tradicional ou música folclórica de uma cultura criada e tocada por músicos relacionados a essa cultura.[1]
O termo foi concebido por Robert E. Brown no início da década de 1960, significando uma amálgama de artes cênicas elaboradas de modo a promover a harmonia e o entendimento entre culturas. O expoente máximo da música do mundo, segundo a visão de Brown, era aprender as danças e estilos musicais executando-os.[2]
História
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Julho de 2009) |
O termo World Music ganhou projeção internacional a partir da década de 80, graças a utilização de elementos musicais pouco conhecidos do público de cultura anglo-saxónica em geral.
Sua utilização na música pop se deu pelas mãos de artistas como Peter Gabriel (que fez parceria com o artista paquistanês Nusrat Fateh Ali Khan e com o senegalês Youssou N'Dour) e David Byrne (responsável pela projeção internacional de Tom Zé, lançando no mercado americano o seu álbum Estudando o Samba). Um outro colaborador importante foi George Harrison, que nas décadas de 60 e 70 trouxe ao mundo do rock a sitar indiana (tornando-se amigo de Ravi Shankar). Nos Estados Unidos se deu por artistas de blues como o lendário Taj Mahal. Um representante muito importante da "pop world music" no Brasil é André Abujamra, que tem uma extensa obra dedicada à pesquisa e divulgação da diversidade cultural.
Dado o seu reconhecimento, hoje o Grammy conta com uma categoria específica para a World Music, na qual artistas brasileiros como Gilberto Gil e Sérgio Mendes já foram premiados.
Referências
- ↑ Nidel 2004, p.2
- ↑ «Robert E. Brown; brought world musicto San Diego schools». www.signonsandiego.com. Consultado em 3 de julho de 2009 Texto " The San Diego Union-Tribune " ignorado (ajuda)
Bibliografia
- Nidel, Richard (2004). World Music: The Basics. ISBN 0-415-96801-1.
- Philip V. Bohlman, World Music. A Very Short Introduction, Oxford University Press, 2002.
- Marcello Sorce Keller, "Philip V. Bohlman, World Music – Una breve introduzione", Il Saggiatore musicale, Rivista semestrale di Musicologia, XIV (2007), n. 2, pp. 471-474.