Jean Vigo: diferenças entre revisões
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O carácter muito pessoal dos seus dois primeiros trabalhos, aliado ao facto de pretender adaptar um guião sobre uma história com crianças, assustou os seus produtores, levando a que passassem dois anos até poder filmar a obra-prima ''[[Zéro de conduite]]''. |
O carácter muito pessoal dos seus dois primeiros trabalhos, aliado ao facto de pretender adaptar um guião sobre uma história com crianças, assustou os seus produtores, levando a que passassem dois anos até poder filmar a obra-prima ''[[Zéro de conduite]]''. |
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Vigo era casado e tinha uma filha, Luce Vigo (crítica de cinema) em 1931. Ele morreu em 1934 de complicações de tuberculose, que ele havia |
Vigo era casado e tinha uma filha, Luce Vigo (crítica de cinema) em 1931. Ele morreu em 1934 de complicações de tuberculose, que ele havia contraído há oito anos, pouco depois de ter lançado o longa-metragem [[L'Atalante]].. |
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==Filmografia== |
==Filmografia== |
Revisão das 16h56min de 20 de outubro de 2011
Jean Vigo (Paris, 26 de abril de 1905 - Paris, 5 de outubro de 1934) é o nome de um realizador de cinema francês que, apesar de uma muito curta carreira, dirigiu dois filmes que marcaram o desenvolvimento futuro do cinema francês e mundial: Zéro de conduite (1933) e L'Atalante (1934).
Biografia
Filho de um militante anarquista, Jean Vigo teve uma infância algo conturbada, nunca tendo recuperado da morte do pai, na prisão e em condições duvidosas, quando ele tinha apenas doze anos. Abandonado pela mãe, rejeitado pelos colegas, foi várias vezes transferido de estabelecimento de ensino.
Aos vinte e três anos de idade, conhece um conjunto de pessoas ligadas ao cinema. Entusiasmado, compra uma câmera e decide fazer um documentário.
Com a ajuda de Boris Kaufman, irmão mais novo de Dziga Vertov, estreia-se com a violenta sátira poética À propos de Nice (1930), um filme feito em género de documentário social. Nessa mesma linha, realiza a curta-metragem documental Taris, roi de l'eau (1931) - também conhecido por La Natation par Jean Taris, champion de France -, um elegante ensaio sobre o nadador Jean Taris.
O carácter muito pessoal dos seus dois primeiros trabalhos, aliado ao facto de pretender adaptar um guião sobre uma história com crianças, assustou os seus produtores, levando a que passassem dois anos até poder filmar a obra-prima Zéro de conduite.
Vigo era casado e tinha uma filha, Luce Vigo (crítica de cinema) em 1931. Ele morreu em 1934 de complicações de tuberculose, que ele havia contraído há oito anos, pouco depois de ter lançado o longa-metragem L'Atalante..
Filmografia
- 1930: À propos de Nice
- 1931: La Natation par Jean Taris, champion de France ou Taris, roi de l'eau
- 1933: Zéro de conduite (Zero em comportamento)
- 1934: L'Atalante
Sadoul, Georges (1977). Dicionário dos Cineastas. Livros Horizonte (1979), Lisboa.
Ligações externas
- Jean Vigo no IMDb (em inglês)