Estação da Mala-Posta de Carqueijo: diferenças entre revisões

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Estação da Mala-Posta de Carqueijo

O edifício da mala-posta de Carqueijo 40° 20' 11" N 8° 27' 3.9" O tem por modelo a estação de casal dos Carreiros, o primeiro imóvel expressamente concebido para o efeito e que foi objecto de um plano cuidadosamente concebido.


As tentativas para criar um serviço de ligação diária entre Lisboa e o Porto por diligências tiveram início em 1852, mas as dificuldades então sentidas, fruto de algumas dificuldades (principalmente ao nível das estradas) e desarticulação, só puderam ser superadas graças a Fontes Pereira de Melo que, depois de assumir o cargo de Ministro das Obras Públicas, em 1852, estabeleceu um amplo plano de trabalhos com o objectivo de implementar definitivamente este serviço.


O primeiro trajecto ligava apenas o Carregado (onde as pessoas chegavam de vapor) a Coimbra e demorava 23 horas. Só com a conclusão da estrada até Vila Nova de Gaia foi possível prolongar o percurso, o que ocorreu entre 1957 e 1959, passando então a viagem a demorar 34 horas.


Neste longo trajecto, era necessário haver um conjunto de estações onde fosse possível trocar de cavalos: tendo sido construídas para o mesmo efeito e num período relativamente curto, todas elas revelam uma enorme unidade arquitectónica, pautando-se por uma grande depuração e funcionalidade. A de Carqueijo insere-se já nesta segunda fase do percurso, constituindo a 15ª estação onde apenas se mudavam os cavalos.


Tal como as restantes, também o edifício de Carqueijo desenha uma planta em U, em que os corpos mais alongados correspondiam a cozinhas e ao quarto do feitor, à esquerda, reservando-se a ala direita ao palheiro e ao armazenamento de arreios. A zona mais comprida destinava-se às cavalariças. Os alçados são marcados pelos habituais vãos de verga em arco de volta perfeita. Todavia, as mansardas que surgem nos alçados laterais constituem uma marca de distinção em relação às suas congéneres.[1]

Referências

  1. «IGESPAR - Estação da Mala-Posta de Carquejo». Consultado em 9 de Fevereiro de 2012