Objeto: diferenças entre revisões
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A filosofia escolástica divide em ''material'' e ''formal''. <ref>De Vries, Dicionário de Filosofia, editora Herder, SP, 1969, pág 299 e 300</ref> |
A filosofia escolástica divide em ''material'' e ''formal''. <ref>De Vries, Dicionário de Filosofia, editora Herder, SP, 1969, pág 299 e 300</ref> |
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* O objeto material seria um ente material palpável a que se dirige o sujeito. |
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* O objeto formal seria o ''aspecto comum'' de uma faculdade, ciência ou virtude; que seja apreendido explicita ou implicitamente, um aspecto especial (formal), em um todo considerado |
* O objeto formal seria o ''aspecto comum'' de uma faculdade, ciência ou virtude; que seja apreendido explicita ou implicitamente, um aspecto especial (formal), em um todo considerado. |
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== Sentido restrito == |
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Revisão das 15h36min de 14 de maio de 2012
Objeto (AO 1945: Objecto) (latim: obiectum, significa atirado adiante) Assim, a etimologia da palavra conduz ao que é posto diante. O correspondente alemão “Gegenstand” apresenta mesma significação “o que está diante, em frente”. Desta forma, a terminologia filosófica rigorosa percebe “uma relação a alguém, em face de quem o objeto se encontra” e não como uso comum “como simples sinônimo de coisa”. [1]
Sentido lato
Em sentido lato, objeto é o “fim do ato”, da faculdade ou atitude psíquica; seja atitude duradoura, seja ato por hábito, seja da ciência. Assim, explica De Vries que se torna objeto o que recebe o sabor do fato, sendo conhecido. [1]
A filosofia escolástica divide em material e formal. [2]
- O objeto material seria um ente material palpável a que se dirige o sujeito.
- O objeto formal seria o aspecto comum de uma faculdade, ciência ou virtude; que seja apreendido explicita ou implicitamente, um aspecto especial (formal), em um todo considerado.
Sentido restrito
No sentido estrito é qualquer coisa conhecida ou querida, mas unicamente aquilo que está diante do sujeito com independência deste e ao qual este deve se amoldar. [3]
Em outro sentido, não objetivo seria o que pertence ao eu, seja na condição de sujeito [4] e de pessoa. O não objetivo, por intermédio "unicamente da realização de seus atos", "co-relacionados em seus atos intencionais", e tendo como instrumento a percepção, direcionam-se restritivamente ao ente material. [3]
Um outro conceito restrito seria um puro e desinteressado afã de conhecer.[3] O que não deve ser confundido, com isso, o objeto do conteúdo. Objeto transcende o pensamento, é o produto do pensamento, entendido. Assim, dado nem sempre coincide com objeto. [3]
Ens rationis
Levando em consideração que ente de razão, é existente somente como conteúdo do pensamento, nunca independente do pensamento; [5] nesse contexto, objeto pode ser também definido como ente de razão. Somente recebendo o nome de ente, no sentido impróprio, e no mesmo contexto, se for concebido a um modo específico.
Referências
- ↑ a b Josef de Vries, Dicionário de Filosofia, editora Herder, SP, 1969, pag 299
- ↑ De Vries, Dicionário de Filosofia, editora Herder, SP, 1969, pág 299 e 300
- ↑ a b c d Josef de Vries, Dicionário de Filosofia, editora Herder, SP, 1969, pág 300
- ↑ G. Mayos, O PROBLEMA SUJEITO-OBJETO EM DESCARTES, PERSPECTIVA DA MODERNIDADE, traduzido por Mariá Brochado e Natália Freitas Miranda.
- ↑ Josef de Vries, Dicionário de Filosofia, editora Herder, SP, 1969, pág 150