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O kani kama pode ser comido cru, em saladas, acompanhado de molho shoyu ou comido após ser ferventado por algum tempo, temperado com limão.
O kani kama pode ser comido cru, em saladas, acompanhado de molho shoyu ou comido após ser ferventado por algum tempo, temperado com limão.


Deve ser categorizado como peixe, e não marisco, como algumas pessoas pensam.
Deve ser categorizado como marisco, e não peixe, como algumas pessoas pensam.


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Revisão das 22h08min de 23 de dezembro de 2012

Kani kama.

Kani-kama (カニカマ?), também conhecido, nos países lusófonos, como delícias do mar, é um bastão feito com carne de peixe, e sabor imitação de carne de caranguejo típico do Japão. Em japonês, a palavra kani significa caranguejo e deu origem ao nome do produto porque é aromatizado com extrato ou carne desse crustáceo. Na década de 1970, o Japão começou a industrializar o kani, que rapidamente se tornou popular no mundo inteiro[1].

Tendo como base a receita dos ancestrais, hoje o principal componente do kani é o surimi – massa feita com carne de pescado. Para seu preparo são usados peixes de carne muito branca, provenientes dos mares mais gelados. A carne é moída e lavada em água doce gelada. Ao surimi são acrescentados extrato de caranguejo ou lagosta e ingredientes como amido de trigo, clara de ovo, açúcar, extrato de algas, sal, vinho de arroz, proteína de broto de feijão e glutamato monossódico[2].

Essa pasta é moldada em finas camadas, que são enroladas até ficarem com 1,5 cm de diâmetro. Em seguida, a massa é tingida com corante alimentício vermelho, embalada em plástico a vácuo, cozida na própria embalagem e cortada dentro do plástico em bastonetes com 7,5 cm e 17 gramas cada. Estão prontos para serem congelados.

O kani kama é alimento rico em proteína, nutriente importante no cardápio diário, pois participa na composição de hormônios e enzimas e é fundamental para a manutenção do organismo. Embora rico em proteína, contém menor quantidade do que os pescados frescos, não podendo substituí-los integralmente. Deve ser comido como uma alternativa.

O kani kama pode ser comido cru, em saladas, acompanhado de molho shoyu ou comido após ser ferventado por algum tempo, temperado com limão.

Deve ser categorizado como marisco, e não peixe, como algumas pessoas pensam.

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Referências

  1. (em inglês) Laura, Campo-Deano; Clara Tovar (2009). «The effect of egg albumen on the viscoelasticity of crab sticks made from Alaska Pollock and Pacific Whiting surimi». Food Hydrocolloids. 23 (7): 1641–1646. doi:10.1016/j.foodhyd.2009.03.013. Consultado em 19 de agosto de 2010 
  2. (em inglês) «Mystery science eater - Time Out New York». Newyork.timeout.com. Consultado em 19 de agosto de 2010