Fukushima (cidade): diferenças entre revisões

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[[File:Fukushima City with a view of Fukushima Station.jpg|thumb|300px|Vista da área central de Fukushima.]]
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'''Fukushima''', '''Fucuxima'''<ref>{{citar web |url=http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=30807 |título=Sobre o aportuguesamento de Fucushima |acessodata=14 de março de 2012 |data=14 de março de 2012 |publicado=[[Ciberdúvidas da Língua Portuguesa]] }}</ref> ou '''Fucoxima'''<ref>{{citar web| url=http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1805984&seccao=%C1sia |título= Japão faz soar alarme nuclear no mundo |autor=dn.pt |acessodata=17-3-2011}}</ref><ref>Apesar de esta forma ser utilizada pelo [[Diário de Notícias]], o [[Ciberdúvidas da Língua Portuguesa]] considera-a um aportuguesamento errado por analogia com Hiroxima. [http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=30807]</ref> (em [[Língua japonesa|japonês]]: 福島市, [[Transliteração|transl.]] ''Fukushima-shi'', pronuncia-se {{IPA2|ɸu͍̥ku͍ꜜɕima}}, com o ''shima'' atonal ou "Fhûkúsh-ma" em uma aproximação leiga à pronúncia em português) é uma cidade do [[Japão]], capital da província de [[Fukushima]], na região de [[Tohoku]].
'''Fukushima''' ou '''Fucuxima'''<ref>{{citar web |url=http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=30807 |título=Sobre o aportuguesamento de Fukushima |acessodata=14 de março de 2012 |data=14 de março de 2012 |publicado=[[Ciberdúvidas da Língua Portuguesa]]}} Apesar de a forma 'Fucoxima' ser utilizada pelo [[Diário de Notícias]], o [[Ciberdúvidas da Língua Portuguesa]] considera-a um aportuguesamento errado. Por analogia com Hiroxima, ''Fukushima'' deve ser aportuguesado como Fucuxima.</ref><ref>{{citar web| url=http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1805984&seccao=%C1sia |título= Japão faz soar alarme nuclear no mundo |autor=dn.pt |acessodata=17-3-2011}}</ref> (em [[Língua japonesa|japonês]]: 福島市, [[Transliteração|transl.]] ''Fukushima-shi'', pronuncia-se {{IPA2|ɸu͍̥ku͍ꜜɕima}}, com o ''shima'' atonal ou "Fhûkúsh-ma" em uma aproximação leiga à pronúncia em português) é uma cidade do [[Japão]], capital da província de [[Fukushima]], na região de [[Tohoku]].


A cidade encontra-se a 250 [[quilómetro|quilômetros]] a norte de [[Tóquio]].
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Em [[2003]] a cidade tinha uma [[população]] estimada em 290 866 habitantes e uma [[densidade populacional]] de 389,68 h/[[quilómetro quadrado|km²]]. Tem uma [[área]] total de 746,43 km².
Em [[2003]] a cidade tinha uma [[população]] estimada em 290 866 habitantes e uma [[densidade populacional]] de 389,68 h/[[quilómetro quadrado|km²]]. Tem uma [[área]] total de 746,43 km².


Recebeu o estatuto de [[cidade]] a [[1 de abril]] de [[1907]].
Recebeu o estatuto de [[cidade]] a [[1° de abril]] de [[1907]].


==Impactos do sismo e do acidente nuclear de 2011 sobre a cidade==
Depois do [[sismo de Sendai de 2011|terremoto e do tsunami]] de [[Sendai]] em [[2011]], a cidade de Fukushima sofreu uma grandes danos causados pelo terremoto, incluindo problemas com a escassez de água e racionamento de gasolina. Embora o Fukushima Daiichi Usina Nuclear em Okuma é cerca de 50 milhas de distância da cidade de Fukushima, devido ao desenvolvimento de uma zona de evacuação grande ao redor da planta, muitos moradores foram evacuados para localidades próximas, incluindo a cidade de Fukushima. Os níveis de radiação perto da fábrica atingiram o pico de 400 [[sievert|milissieverts]] após o terremoto e tsunami, devido aos danos recebidos. Isso resultou em aumento registado níveis de radiação no Japão.
Depois do [[sismo de Sendai de 2011|terremoto e do tsunami]] de [[Sendai]], em [[11 de março]] de [[2011]], a cidade de Fukushima sofreu grandes danos, escassez de água e racionamento de combustíveis.

A cidade também foi gravemente afetada pelas fugas [[radioativa]]s decorrentes do [[acidente nuclear de Fukushima I]]. Apesar de se encontrar fora da zona de exclusão de 30 kilômetros de raio, estabelecida após o desastre, os ventos provocaram a precipitação de uma grande quantidade de partículas radioativas sobre a cidade. Na ocasião, a organização ambientalista [[Greenpeace]] solicitou ao primeiro-ministro japonês, [[Naoto Kan]], a evacuação de Fukushima (situada a 70 quilômetros da central atômica<ref name=Fuku>[http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/exercito-japones-iniciara-limpeza-de-edificios-em-fukushima-em-dezembro Exército japonês iniciará limpeza de edifícios em Fukushima em dezembro]. ''Veja'', 18 de novembro de 2011.</ref>) e a sua incorporação à zona de exclusão, juntamente com toda a área compreendida entre a cidade e a [[central nuclear]].<ref>[http://www.greenpeace.org/international/en/press/releases/Greenpeace-calls-for-further-evacuation/ Greenpeace Fukushima radiation monitoring teams call for further evacuation]. Greenpeace, 11 de abril de 2011.</ref><ref>[http://www.greenpeace.org/japan/Global/japan/pdf/LetterToPM_ENG.pdf Carta do Greenpeace ao Primeiro-ministro Kan]</ref> No entanto, isto não foi feito, pois o governo japonês preferiu aguardar a estabilização da usina, esperando que os níveis de radiação da cidade diminuíssem. Embora a [[Central Nuclear de Fukushima I]] esteja em [[Okuma]], a cerca de 50 milhas de distância de Fukushima, muitos moradores da zona de exclusão criada ao redor da usina foram deslocados para lá. Os níveis de radiação perto da usina atingiram o pico de 400 [[sievert|milissieverts]], após o [[terremoto]] e [[tsunami]]. Houve também um aumento dos níveis de radiação em Tóquio (a 240 km de Fukushima) e outras cidades do Japão.<ref>[http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,nivel-de-radiacao-leva-panico-a-toquio,692635,0.htm Nível de radiação leva pânico a Tóquio. Índice 20 vezes superior ao normal causa filas nos aeroportos e faz a população da maior metrópole do mundo estocar água e alimentos]. ''[[Estadão]]'', 16 de março de 2011.</ref><ref>[http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/radiacao-comeca-a-ser-detectada-em-toquio-e-outras-cidades Radiação é detectada em Tóquio e outras cidades]. ''[[Veja]]'', 15 de março de 2011.</ref> Em novembro de 2011, o governo japonês comunicou que proibiria a venda de arroz de uma área da cidade de Fukushima, após detectar níveis de [[césio]] acima do limite de tolerância.<ref name=Fuku />


== Cidades-irmãs ==
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Revisão das 04h20min de 7 de agosto de 2013

Vista da área central de Fukushima.

Fukushima ou Fucuxima[1][2] (em japonês: 福島市, transl. Fukushima-shi, pronuncia-se AFI[ɸu͍̥ku͍ꜜɕima], com o shima atonal ou "Fhûkúsh-ma" em uma aproximação leiga à pronúncia em português) é uma cidade do Japão, capital da província de Fukushima, na região de Tohoku.

A cidade encontra-se a 250 quilômetros a norte de Tóquio.

Em 2003 a cidade tinha uma população estimada em 290 866 habitantes e uma densidade populacional de 389,68 h/km². Tem uma área total de 746,43 km².

Recebeu o estatuto de cidade a 1° de abril de 1907.

Impactos do sismo e do acidente nuclear de 2011 sobre a cidade

Depois do terremoto e do tsunami de Sendai, em 11 de março de 2011, a cidade de Fukushima sofreu grandes danos, escassez de água e racionamento de combustíveis.

A cidade também foi gravemente afetada pelas fugas radioativas decorrentes do acidente nuclear de Fukushima I. Apesar de se encontrar fora da zona de exclusão de 30 kilômetros de raio, estabelecida após o desastre, os ventos provocaram a precipitação de uma grande quantidade de partículas radioativas sobre a cidade. Na ocasião, a organização ambientalista Greenpeace solicitou ao primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, a evacuação de Fukushima (situada a 70 quilômetros da central atômica[3]) e a sua incorporação à zona de exclusão, juntamente com toda a área compreendida entre a cidade e a central nuclear.[4][5] No entanto, isto não foi feito, pois o governo japonês preferiu aguardar a estabilização da usina, esperando que os níveis de radiação da cidade diminuíssem. Embora a Central Nuclear de Fukushima I esteja em Okuma, a cerca de 50 milhas de distância de Fukushima, muitos moradores da zona de exclusão criada ao redor da usina foram deslocados para lá. Os níveis de radiação perto da usina atingiram o pico de 400 milissieverts, após o terremoto e tsunami. Houve também um aumento dos níveis de radiação em Tóquio (a 240 km de Fukushima) e outras cidades do Japão.[6][7] Em novembro de 2011, o governo japonês comunicou que proibiria a venda de arroz de uma área da cidade de Fukushima, após detectar níveis de césio acima do limite de tolerância.[3]

Cidades-irmãs

Ligações externas

Referências



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