Nicolau Tolentino de Almeida: diferenças entre revisões
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Foi um [[professor]] durante quinze anos, mas esta vida o desagradava. Inadaptado e descontente até conseguir o posto na Secretaria dos Negócios do Reino. Obteve tudo quanto pretendeu, o que não o fez deixar de deplorar uma suposta miséria. |
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Bom metrificador, compôs [[sátira]]s descritivas e caricaturais, [[soneto]]s e [[ode]]s, que reuniu em 1801 num volume chamado ''Obras Poéticas''. Ficou na superficie, mas apreendeu bem os erros e ridículos da época. O seu cômico consistia no agravamento das proporções , hipertrofiando o exagero, que encontrava. |
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Usavam-se, então, penteados muito altos, daí o haver Tolentino informado que lá se podiam esconder os mais variados objetos: Uma arca, um colchão e até mesmo um homem. Ridiculariza as que se enfeitavam com vistosas cabeleiras, sem melhorar o juízo; as velhas que recorriam à formosura postiça; os vadios e ociosos; os maridos que apanhavam da mulher. Disse mal dos seus professores e até das suas aulas. |
Usavam-se, então, penteados muito altos, daí o haver Tolentino informado que lá se podiam esconder os mais variados objetos: Uma arca, um colchão e até mesmo um homem. Ridiculariza as que se enfeitavam com vistosas cabeleiras, sem melhorar o juízo; as velhas que recorriam à formosura postiça; os vadios e ociosos; os maridos que apanhavam da mulher. Disse mal dos seus professores e até das suas aulas. |
Revisão das 11h39min de 15 de setembro de 2013
Nicolau Tolentino de Almeida (Lisboa, 10 de Setembro de 1740- 23 de Junho de 1811) foi um poeta português. Pertenceu ao movimento da Nova Arcádia (1790-1794).
Biografia
Aos vinte anos ingressou em Leis na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, mas ao invés dos estudos tinha vida boêmia e de poeta. No ano de 1765 tornou-se professor de retórica, numa das cátedras criadas pelo Marquês de Pombal, após a expulsão dos jesuítas.[1]
Seus versos continham sempre pedidos, pleiteando um cargo na secretaria de estado, até que este foi satisfeito, com a nomeação como oficial de secretaria.[1]
Foi um professor durante quinze anos, mas esta vida o desagradava. Inadaptado e descontente até conseguir o posto na Secretaria dos Negócios do Reino. Obteve tudo quanto pretendeu, o que não o fez deixar de deplorar uma suposta miséria.
Bom metrificador, compôs sátiras descritivas e caricaturais, sonetos e odes, que reuniu em 1801 num volume chamado Obras Poéticas. Ficou na superficie, mas apreendeu bem os erros e ridículos da época. O seu cômico consistia no agravamento das proporções , hipertrofiando o exagero, que encontrava.
Usavam-se, então, penteados muito altos, daí o haver Tolentino informado que lá se podiam esconder os mais variados objetos: Uma arca, um colchão e até mesmo um homem. Ridiculariza as que se enfeitavam com vistosas cabeleiras, sem melhorar o juízo; as velhas que recorriam à formosura postiça; os vadios e ociosos; os maridos que apanhavam da mulher. Disse mal dos seus professores e até das suas aulas.
Obras principais
Escreveu as seguintes obras poéticas:[1]
- Miscelânea Curiosa e Proveitosa
- Bilhar
- Passeio
- Função
- Guerra
- Amantes
- Obras poéticas de Nicoláo Tolentino de Almeida, Tom. I
- Obras poéticas de Nicoláo Tolentino de Almeida, Tom. II (eBook)
- Obras posthumas (eBook)