João Manuel de Carvalho: diferenças entre revisões

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'''João Manuel de Carvalho''', (Flores da Ribeira do Pajeú, município de Flores - PE, 1819 - Lisboa, 1887) conhecido como '''Padre João Manuel''', foi um sacerdote [[católico]] e [[político]] nascido na então [[província]] do [[Rio Grande do Norte]].
'''João Manuel de Carvalho''', conhecido como '''Padre João Manuel''', foi um sacerdote [[católico]] e [[político]] nascido na então [[província]] do [[Rio Grande do Norte]].


Foi um dos líderes do Partido Conservador do [[Rio Grande do Norte]], além de Deputado nas últimas legislaturas do [[Brasil Império|Império do Brasil]]. A dinâmica eleitoral do [[Império]] acaba fazendo com que ele torne-se um ferrenho partidário da [[República]]. Uma de seus discursos, realisado em [[11 de junho]] de [[1889]], torna-se célebre por terminar com a frase "''Viva a República''" . Em resposta à sua fala, o [[Visconde de Ouro Preto]], último [[lista de primeiros-ministros do Brasil|primeiro-ministro]] do Império, respondeu: "''Viva a República, não! Viva a Monarquia!''" Cinco meses depois era [[Proclamação da República Brasileira|proclamada a República]].
Foi um dos líderes do Partido Conservador do [[Rio Grande do Norte]], além de Deputado nas últimas legislaturas do [[Brasil Império|Império do Brasil]]. A dinâmica eleitoral do [[Império]] acaba fazendo com que ele torne-se um ferrenho partidário da [[República]]. Uma de seus discursos, realisado em [[11 de junho]] de [[1889]], torna-se célebre por terminar com a frase "''Viva a República''" . Em resposta à sua fala, o [[Visconde de Ouro Preto]], último [[lista de primeiros-ministros do Brasil|primeiro-ministro]] do Império, respondeu: "''Viva a República, não! Viva a Monarquia!''" Cinco meses depois era [[Proclamação da República Brasileira|proclamada a República]].

Revisão das 20h03min de 7 de janeiro de 2014

João Manuel de Carvalho, conhecido como Padre João Manuel, foi um sacerdote católico e político nascido na então província do Rio Grande do Norte.

Foi um dos líderes do Partido Conservador do Rio Grande do Norte, além de Deputado nas últimas legislaturas do Império do Brasil. A dinâmica eleitoral do Império acaba fazendo com que ele torne-se um ferrenho partidário da República. Uma de seus discursos, realisado em 11 de junho de 1889, torna-se célebre por terminar com a frase "Viva a República" . Em resposta à sua fala, o Visconde de Ouro Preto, último primeiro-ministro do Império, respondeu: "Viva a República, não! Viva a Monarquia!" Cinco meses depois era proclamada a República.

Descontente com os rumos que assumia a política potiguar após a Proclamação da República, afasta-se da vida política e muda-se para a cidade de Amparo, no interior de São Paulo, local em que residiu até falecer. Torna-se editor de um dos jornais de Amparo, o Correio Amparense, em cuja tipografia é impresso o seu livro Reminiscências sobre Vultos e Factos do Império e da República.

Em sua homenagem, uma rua no bairro dos Jardins, na capital paulista leva seu nome.

Referência

PADRE JOÃO MANUEL - Reminiscências sobre Vultos e Factos do Império e da República. Amparo: Correio Amparence, 1894, pp. XIV e XV.

Ligações externas


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