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'''Psique''' (do [[grego antigo|grego]] ψυχή, [[translit.]] ''psychḗ'', originalmente "respiração", "sopro", por ψύχω, "eu respiro ")<ref>Alexandre, Charles. ''[http://books.google.com.br/books?id=rPiz7DH_NP8C&pg=PA402&lpg=PA402&dq=%CF%88%CF%85%CF%87%CE%B7%CE%BD++%22Lexique+grec-fran%C3%A7ais%22&source=bl&ots=HiyqXb5310&sig=2oeVgWJtvguEpu1nzR5tTOmEHnw&hl=pt-BR&sa=X&ei=qTNiT-qxBMWqgwe8_pzZAg&ved=0CCAQ6AEwAA#v=onepage&q&f=false Lexique grec-français a l'usage des commençants]''. Paris: [[Hachette]], 1843, p.401.</ref> era, entre os [[Grécia antiga|antigos gregos]], um conceito que definia o ''[[self]]'' ("si-mesmo"), abrangendo as idéias modernas de [[alma]], [[ego]] e [[mente]].
'''Psique''' (do [[grego antigo|grego]] ψυχή, [[translit.]] ''psychḗ'', originalmente "respiração", "sopro", por ψύχω, "eu respiro ")<ref>Alexandre, Charles. ''[http://books.google.com.br/books?id=rPiz7DH_NP8C&pg=PA402&lpg=PA402&dq=%CF%88%CF%85%CF%87%CE%B7%CE%BD++%22Lexique+grec-fran%C3%A7ais%22&source=bl&ots=HiyqXb5310&sig=2oeVgWJtvguEpu1nzR5tTOmEHnw&hl=pt-BR&sa=X&ei=qTNiT-qxBMWqgwe8_pzZAg&ved=0CCAQ6AEwAA#v=onepage&q&f=false Lexique grec-français a l'usage des commençants]''. Paris: [[Hachette]], 1843, p.401.</ref> era, entre os [[Grécia antiga|antigos gregos]], um conceito que definia o ''[[self]]'' ("si-mesmo"), abrangendo as idéias modernas de [[alma]], [[ego]] e [[mente]].



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Nota: Se procura a personagem da mitologia grega, consulte Psiquê.

Psique (do grego ψυχή, translit. psychḗ, originalmente "respiração", "sopro", por ψύχω, "eu respiro ")[1] era, entre os antigos gregos, um conceito que definia o self ("si-mesmo"), abrangendo as idéias modernas de alma, ego e mente.

Etimologia

O termo grego psychein ("soprar"), é uma palavra ambígua que significava originalmente "alento" e posteriormente, "sopro". Dado que o alento é uma das características da vida, a expressão "psique" era utilizada como um sinônimo de vida e por fim, como sinônimo de alma, considerada o princípio da vida. A psique seria então a "alma das sombras" por oposição à "alma do corpo".

O termo adquiriu outros significados ao longo do tempo, a exemplo do apresentado na peça Psyché, de Molière. Pode-se destacar ainda a versão de Jean de La Fontaine (1621 — 1695), no romance Os Amores de Psique e Cupido, além das versões clássicas como de Apuleio (125 - 180), Eros e Psique (Metamorfose: livros IV, V e VI), entre outras.

Relevante para a psicanálise é a versão mítica, utilizada por Sigmund Freud, ao propor a utilização dos termos Eros e Tânato em seu livro Além do princípio do prazer (1922). A psicologia, mesmo inadvertidamente, traz essa carga semântica, à sua definição.

Referências

  1. Alexandre, Charles. Lexique grec-français a l'usage des commençants. Paris: Hachette, 1843, p.401.

Bibliografia

  • DORSH, Friedrich. Dicionário de Psicologia Dorsch. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
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