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::«Em 400 [[a.C.]] [[Hipócrates]] pregava a assepsia das feridas usando vinagre e, após esse período, somente no [[século XIX]] [[Joseph Lister]] estabeleceu a associação entre pus e infecção na ferida. Antes o pus era considerado parte integrante do processo de cicatrização.»<ref name="Trat" >{{citar livro|autor={{small|MARTINS}}, Sarita; ''et al''|título=Tratado de cirurgia dermatológica, cosmiatria e laser|editora=Elsevier Health Sciences|ano=2013|páginas=944|id=ISBN 9788535269314}}</ref> |
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Apesar da mais comum coloração, é perfeitamente possível serem observadas coleções purulentas com outras colorações. Pus azulado é encontrado em infecções por ''Pseudomonas æruginosa'' como resultado do pigmento bacteriano piocianina que tal micro-organismo produz; abscessos amebianos hepáticos por sua vez produzem pus de coloração acastanhada, quando o pus é liberado em consequência de feridas inflamadas ou em algumas doenças de pele, como por exemplo, o [[furúnculo]].<ref name="Trat" /> |
Apesar da mais comum coloração, é perfeitamente possível serem observadas coleções purulentas com outras colorações. Pus azulado é encontrado em infecções por ''Pseudomonas æruginosa'' como resultado do pigmento bacteriano piocianina que tal micro-organismo produz; abscessos amebianos hepáticos por sua vez produzem pus de coloração acastanhada, quando o pus é liberado em consequência de feridas inflamadas ou em algumas doenças de pele, como por exemplo, o [[furúnculo]].<ref name="Trat" /> |
Revisão das 14h38min de 1 de janeiro de 2016
Pus é uma secreção de cor amarelada, ou amarelo-esverdeada, frequentemente malcheirosa, produzida em consequência de um processo de infecção bacteriana extracelular e constituída por glóbulos brancos em processo de degeneração, sangue, bactérias, proteínas, e elementos orgânicos. O excesso de pus pode levar a sérias consequências, como a formação de fístulas, abscessos entre outros.
Quando ocorre seu aparecimento, há indicação de que algo entrou no organismo e o sistema linfático acionou os glóbulos brancos, um dos sistemas de defesa do organismo para proteger e defender-nos dos seres vivos invasores, normalmente microscópicos.
No livro Tratado de cirurgia dermatológica, cosmiatria e laser há a seguinte citação histórica sobre o pus:
- «Em 400 a.C. Hipócrates pregava a assepsia das feridas usando vinagre e, após esse período, somente no século XIX Joseph Lister estabeleceu a associação entre pus e infecção na ferida. Antes o pus era considerado parte integrante do processo de cicatrização.»[1]
Apesar da mais comum coloração, é perfeitamente possível serem observadas coleções purulentas com outras colorações. Pus azulado é encontrado em infecções por Pseudomonas æruginosa como resultado do pigmento bacteriano piocianina que tal micro-organismo produz; abscessos amebianos hepáticos por sua vez produzem pus de coloração acastanhada, quando o pus é liberado em consequência de feridas inflamadas ou em algumas doenças de pele, como por exemplo, o furúnculo.[1]
Referências
- ↑ a b MARTINS, Sarita; et al. (2013). Tratado de cirurgia dermatológica, cosmiatria e laser. [S.l.]: Elsevier Health Sciences. 944 páginas. ISBN 9788535269314