Constituição de Weimar: diferenças entre revisões
O trecho, em verdade, faz referência à Constituição mexicana de 1917 (não à de 1824), marco revolucionário na consagração dos direitos sociais, a qual serviu de base para elaboração da Constituição de Weimar. |
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A Constituição de Weimar de 1919, não abolia formalmente o [[Império Alemão]], mas lhe dava uma nova fisionomia, democrática e liberal. A nova constituição substituiu a personalidade do Imperador ou Kaiser pela do Presidente Imperial ou Presidente do Império, que era eleito democraticamente pelo povo, que por sua vez, nomeava o [[Chanceler]] do Império, que não mais respondia ao [[Imperador]] (neste caso, ao Presidente) e sim ao [[Parlamento]] (alemão: ''Reichstag''). |
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A Constituição de Weimar, trilhou a mesma via da [[Constituição do México|Carta mexicana]], e previu em seu texto todas as convenções aprovadas pela então recém-criada [[Organização Internacional do Trabalho]].{{Carece de fontes|data=novembro de 2013}} |
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Revisão das 12h26min de 19 de outubro de 2017
Este artigo resulta, no todo ou em parte, de uma tradução do artigo «Weimar Constitution» na Wikipédia em inglês, na versão original. |
A Constituição de Weimar (alemão: Weimarer Verfassung) ou, na sua forma portuguesa, Veimar, oficialmente Constituição do Império Alemão (alemão: Verfassung des Deutschen Reichs) era o documento que governou a curta República de Weimar (1919-1933) da Alemanha. A Constituição declarou a Alemanha como uma república democrática parlamentar. Ela tecnicamente permaneceu em vigor durante toda a existência do Terceiro Reich de 1933-1945.[1][2]
O título da Constituição era o mesmo da constituição imperial que a precedeu. A palavra alemã Reich é traduzida geralmente como “império”; entretanto, uma tradução mais exata seria “reino” ou “comunidade”. O termo persistiu mesmo após o fim da monarquia em 1918. O nome oficial de estado alemão era Deutsches Reich até 1943, quando foi adotado o termo Großdeutsches Reich (Grande Alemanha), que perdurou até a derrota alemã em 1945.
A Constituição de Weimar representa o auge da crise do Estado Liberal do século XVIII e a ascensão do Estado Social do século XX. Foi o marco do movimento constitucionalista que consagrou direitos sociais, de segunda geração/dimensão (relativos às relações de produção e de trabalho, à educação, à cultura, à previdência) e reorganizou o Estado em função da Sociedade e não mais do indivíduo.
A Constituição de Weimar de 1919, não abolia formalmente o Império Alemão, mas lhe dava uma nova fisionomia, democrática e liberal. A nova constituição substituiu a personalidade do Imperador ou Kaiser pela do Presidente Imperial ou Presidente do Império, que era eleito democraticamente pelo povo, que por sua vez, nomeava o Chanceler do Império, que não mais respondia ao Imperador (neste caso, ao Presidente) e sim ao Parlamento (alemão: Reichstag).
A Constituição de Weimar, trilhou a mesma via da Carta mexicana, e previu em seu texto todas as convenções aprovadas pela então recém-criada Organização Internacional do Trabalho.[carece de fontes]
Referências
- ↑ Marlis Schaum; Alexandre Schossler. «Constituição de Weimar era assinada há 90 anos na Alemanha». DW
- ↑ Carlos Roberto Jamil Cury. «A constituição de Weimar: Um capítulo para a educação». Scielo. Consultado em 31 de julho de 2013