Reino Iquíxida: diferenças entre revisões
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A dinastia foi fundada por [[Maomé ibne Tugeje]], nomeado como governador do Egito em 935 pelo [[Califado Abássida]], com a missão de defender as [[fronteira]]s ocidentais deste [[território]], ameaçadas pelo crescimento do poder dos [[Califado Fatímida|fatímidas]] no [[Norte de África]]. Em 937, ibne Tugeje recebeu do califa [[Arradi]] o título de [[iquíxida]] (significa "governador"), sendo daqui que deriva o nome atribuído à dinastia. |
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Ibne Tugeje faleceu em 946, tendo sido sucedido pelo seu filho Unujur. Porém, quem na realidade exercia o poder era o [[vizir]] [[Abul Misque Cafur]], um antigo escravo de origem [[núbios|núbia]]. A morte de Unujur, em 961, e a sua sucessão pelo seu irmão Ali, em nada alteraria o poder do vizir. Cafur conseguiu repelir as tentativas de invasão dos fatímidas e [[hamdanidas]], tendo patrocinado o desenvolvimento das artes. |
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Revisão das 07h39min de 5 de novembro de 2017
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Iquíxidas foram uma dinastia islâmica de origem turca que governou o Egito e a Síria entre 935 e 969.
História
A dinastia foi fundada por Maomé ibne Tugeje, nomeado como governador do Egito em 935 pelo Califado Abássida, com a missão de defender as fronteiras ocidentais deste território, ameaçadas pelo crescimento do poder dos fatímidas no Norte de África. Em 937, ibne Tugeje recebeu do califa Arradi o título de iquíxida (significa "governador"), sendo daqui que deriva o nome atribuído à dinastia.
Ibne Tugeje faleceu em 946, tendo sido sucedido pelo seu filho Unujur. Porém, quem na realidade exercia o poder era o vizir Abul Misque Cafur, um antigo escravo de origem núbia. A morte de Unujur, em 961, e a sua sucessão pelo seu irmão Ali, em nada alteraria o poder do vizir. Cafur conseguiu repelir as tentativas de invasão dos fatímidas e hamdanidas, tendo patrocinado o desenvolvimento das artes.
A dinastia iquíxida terminou em 969, com a conquista fatímida do Egito, facilitada pela fome e peste e pela morte de Cafur em 968. Nesse ano o último soberano da dinastia, Abul Fauaris Amade ibne Ali (neto do fundador), foi deposto.
Referências
Bibliografia
- HAAG, Michael - The Rough Guide History of Egypt. Rough Guides, 2003. ISBN 1-85828-940-8.
- Margulies, Marcos (1979). Os Palestinos. [S.l.]: Editora Documentário