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'''Silfos''' ou '''Sílfides''' são seres [[mitologia|mitológicos]] do ar<ref>{{cite web|title=sylph|url=http://www.oxforddictionaries.com/definition/english/sylph?q=sylph|work=Oxford Dictionaries|publisher=Oxford Dictionary|accessdate=11 December 2013}}</ref> na tradição ocidental. Silfos ao contrário de '''fadas''' são masculinos.
'''Silfos''' ou '''Sílfides''' são seres [[mitologia|mitológicos]] da tradição ocidental. Silfos ao contrário de '''fadas''' são masculinos. O termo provém de [[Paracelso]], que os descreve como [[elementais]] que reinam no ar, nos ventos, tanto que, são fadas, fadas do vento, assemelhando-se às vezes a [[anjo]]s. Têm uma capacidade intelectual sensível, chegando a favorecer o homem na sua imaginação. São reconhecidamente belos, assumindo vários tons de [[violeta]] e de [[rosa]]. As [[lenda]]s contam que são os silfos que modelam as nuvens com as suas brincadeiras, para embelezar o dia-a-dia do homem na Terra. Além de tudo, podem ser nocivos, pois se um indivíduo humano souber demais sobre a natureza e usá-la para o mal, os seres poderão puni-lo. Raramente se enganam por acharem também o grande conhecimento. Foram representados como [[Dente-de-leão|dentes de leão]] no filme e nos livros da série As Crônicas de [[The Spiderwick Chronicles (série de livros)|Spiderwick]].

O termo provém de [[Paracelso]], que os descreve como [[elementais]] que reinam no ar<ref>{{cite web|title=sylph - definition of sylph|url=http://www.thefreedictionary.com/sylph|publisher=The Free Dictionary|accessdate=11 December 2013}}</ref>. Uma vez que o termo se origina com Paracelso, há relativamente pouca legenda e mitologia pré-paracelésias que podem ser lhes associadas com confiança, mas um número significativo de trabalhos subseqüentes literários e ocultos foram inspirados pela idéia. [[Robert Alfred Vaughan]] observou que "as fantasias selvagens mas poéticas" de Paracelso provavelmente exerceram uma influência maior sobre sua idade e a subseqüente que geralmente é suposto, particularmente sobre os [Rosacruzes]], mas que até o 18 século eles se tornaram reduzidos a "máquinas para o dramaturgo" e "figurantes de ópera".<ref>{{cite journal|last1=Vaughan|first1=Robert A.|title=Hours with the Mystics|journal=The Eclectic Magazine of Foreign Literature, Science, and Art|date=September 1856|volume=39|pages=36–49|url=https://books.google.com/books?id=56dEAQAAMAAJ&lpg=PA43&ots=BQtYg67yWu&dq=paracelsus%20literary%20influence&pg=PA36#v=onepage&q=paracelsus%20literary%20influence&f=false}}</ref>


== Descrição ==

Têm uma capacidade intelectual sensível, chegando a favorecer o homem na sua imaginação. São reconhecidamente belos, assumindo vários tons de [[violeta]] e de [[rosa]]. As [[lenda]]s contam que são os silfos que modelam as nuvens com as suas brincadeiras, para embelezar o dia-a-dia do homem na Terra. Além de tudo, podem ser nocivos, pois se um indivíduo humano souber demais sobre a natureza e usá-la para o mal, os seres poderão puni-lo. Raramente se enganam por acharem também o grande conhecimento. Foram representados como [[Dente-de-leão|dentes de leão]] no filme e nos livros da série As Crônicas de [[The Spiderwick Chronicles (série de livros)|Spiderwick]].


No último discurso de Sócrates, tal como foi preservado no [[Fédon]] de [[Platão]], o filósofo condenado à morte diz: "Acima da terra, existem seres vivendo em torno do ar, tal como nós vivemos em torno do mar, alguns em ilhas que o ar forma junto com o Continente; e numa palavra, o ar é usado por Eles, tal qual a água e o mar são por nós, e o Éter é para nós. Mais ainda, o temperamento das suas estações é tal, que Eles não têm doenças e vivem muito mais tempo do que nós, e têm visão e audição e todos os outros sentidos muito mais aguçados do que os nossos, no mesmo sentido que o ar é mais puro que a água e o Éter do que o ar. Eles também têm seus templos e Lugares Sagrados, em que os deuses realmente vivem, e Eles escutam sua vozes e recebem suas respostas; são conscientes de sua presença e mantêm conversação com Eles, e Vêem o Sol, e Vêem a Lua, e Vêem as Estrelas, tal como realmente são. E todas suas bem-aventuranças, são desse gênero".
No último discurso de Sócrates, tal como foi preservado no [[Fédon]] de [[Platão]], o filósofo condenado à morte diz: "Acima da terra, existem seres vivendo em torno do ar, tal como nós vivemos em torno do mar, alguns em ilhas que o ar forma junto com o Continente; e numa palavra, o ar é usado por Eles, tal qual a água e o mar são por nós, e o Éter é para nós. Mais ainda, o temperamento das suas estações é tal, que Eles não têm doenças e vivem muito mais tempo do que nós, e têm visão e audição e todos os outros sentidos muito mais aguçados do que os nossos, no mesmo sentido que o ar é mais puro que a água e o Éter do que o ar. Eles também têm seus templos e Lugares Sagrados, em que os deuses realmente vivem, e Eles escutam sua vozes e recebem suas respostas; são conscientes de sua presença e mantêm conversação com Eles, e Vêem o Sol, e Vêem a Lua, e Vêem as Estrelas, tal como realmente são. E todas suas bem-aventuranças, são desse gênero".
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Eles são os mais altos de todos os Elementais, o seu Elemento Nativo é o de mais alta taxa vibratória. É comum atingirem 1000 anos de idade, não envelhecem nunca. São os Silfos, que têm como líder um '''Silfo''' chamado [[Paralda]], e vive na mais alta montanha da Terra. Acredita-se que os Silfos reúnam-se em torno da mente dos sonhadores, dos artistas, dos poetas, e os inspiram com seu alto conhecimento das maravilhas e obras da Natureza. São de temperamento alegre, mutável e excêntrico. A eles é atribuída a tarefa de modelar os flocos de neve e arrebanhar as nuvens, sempre desempenhando esta tarefa com a ajuda das [[Ondina (mitologia)|Ondinas]], que lhes fornecem a umidade.
Eles são os mais altos de todos os Elementais, o seu Elemento Nativo é o de mais alta taxa vibratória. É comum atingirem 1000 anos de idade, não envelhecem nunca. São os Silfos, que têm como líder um '''Silfo''' chamado [[Paralda]], e vive na mais alta montanha da Terra. Acredita-se que os Silfos reúnam-se em torno da mente dos sonhadores, dos artistas, dos poetas, e os inspiram com seu alto conhecimento das maravilhas e obras da Natureza. São de temperamento alegre, mutável e excêntrico. A eles é atribuída a tarefa de modelar os flocos de neve e arrebanhar as nuvens, sempre desempenhando esta tarefa com a ajuda das [[Ondina (mitologia)|Ondinas]], que lhes fornecem a umidade.


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Revisão das 16h54min de 10 de novembro de 2017

Representação de Ariel e Prospero, da obra A Tempestade, de Shakespeare. Pintura de William Hamilton

Silfos ou Sílfides são seres mitológicos do ar[1] na tradição ocidental. Silfos ao contrário de fadas são masculinos.

O termo provém de Paracelso, que os descreve como elementais que reinam no ar[2]. Uma vez que o termo se origina com Paracelso, há relativamente pouca legenda e mitologia pré-paracelésias que podem ser lhes associadas com confiança, mas um número significativo de trabalhos subseqüentes literários e ocultos foram inspirados pela idéia. Robert Alfred Vaughan observou que "as fantasias selvagens mas poéticas" de Paracelso provavelmente exerceram uma influência maior sobre sua idade e a subseqüente que geralmente é suposto, particularmente sobre os [Rosacruzes]], mas que até o 18 século eles se tornaram reduzidos a "máquinas para o dramaturgo" e "figurantes de ópera".[3]


Descrição

Têm uma capacidade intelectual sensível, chegando a favorecer o homem na sua imaginação. São reconhecidamente belos, assumindo vários tons de violeta e de rosa. As lendas contam que são os silfos que modelam as nuvens com as suas brincadeiras, para embelezar o dia-a-dia do homem na Terra. Além de tudo, podem ser nocivos, pois se um indivíduo humano souber demais sobre a natureza e usá-la para o mal, os seres poderão puni-lo. Raramente se enganam por acharem também o grande conhecimento. Foram representados como dentes de leão no filme e nos livros da série As Crônicas de Spiderwick.

No último discurso de Sócrates, tal como foi preservado no Fédon de Platão, o filósofo condenado à morte diz: "Acima da terra, existem seres vivendo em torno do ar, tal como nós vivemos em torno do mar, alguns em ilhas que o ar forma junto com o Continente; e numa palavra, o ar é usado por Eles, tal qual a água e o mar são por nós, e o Éter é para nós. Mais ainda, o temperamento das suas estações é tal, que Eles não têm doenças e vivem muito mais tempo do que nós, e têm visão e audição e todos os outros sentidos muito mais aguçados do que os nossos, no mesmo sentido que o ar é mais puro que a água e o Éter do que o ar. Eles também têm seus templos e Lugares Sagrados, em que os deuses realmente vivem, e Eles escutam sua vozes e recebem suas respostas; são conscientes de sua presença e mantêm conversação com Eles, e Vêem o Sol, e Vêem a Lua, e Vêem as Estrelas, tal como realmente são. E todas suas bem-aventuranças, são desse gênero".

Eles são os mais altos de todos os Elementais, o seu Elemento Nativo é o de mais alta taxa vibratória. É comum atingirem 1000 anos de idade, não envelhecem nunca. São os Silfos, que têm como líder um Silfo chamado Paralda, e vive na mais alta montanha da Terra. Acredita-se que os Silfos reúnam-se em torno da mente dos sonhadores, dos artistas, dos poetas, e os inspiram com seu alto conhecimento das maravilhas e obras da Natureza. São de temperamento alegre, mutável e excêntrico. A eles é atribuída a tarefa de modelar os flocos de neve e arrebanhar as nuvens, sempre desempenhando esta tarefa com a ajuda das Ondinas, que lhes fornecem a umidade.

Referências

  1. «sylph». Oxford Dictionaries. Oxford Dictionary. Consultado em 11 December 2013  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  2. «sylph - definition of sylph». The Free Dictionary. Consultado em 11 December 2013  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  3. Vaughan, Robert A. (September 1856). «Hours with the Mystics». The Eclectic Magazine of Foreign Literature, Science, and Art. 39: 36–49  Verifique data em: |data= (ajuda)
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