Johann Wilhelm Ritter: diferenças entre revisões
m general cleanup utilizando AWB |
|||
Linha 3: | Linha 3: | ||
'''Johann Wilhelm Ritter''' ([[Zamienice|Samitz]] em [[Chojnów|Haynau]], [[16 de dezembro]] de [[1776]] — [[Munique]], [[23 de janeiro]] de [[1810]]) foi um [[físico]] [[alemanha|alemão]], responsável pela descoberta da [[radiação ultravioleta]]. |
'''Johann Wilhelm Ritter''' ([[Zamienice|Samitz]] em [[Chojnów|Haynau]], [[16 de dezembro]] de [[1776]] — [[Munique]], [[23 de janeiro]] de [[1810]]) foi um [[físico]] [[alemanha|alemão]], responsável pela descoberta da [[radiação ultravioleta]]. |
||
Em [[29 de outubro]] de [[1797]] relatou o [[Galvanismo]], indicando que os procedimentos galvânicos estão sempre limitados na [[oxidação]] e na redução. |
Em [[29 de outubro]] de [[1797]] relatou o [[Galvanismo]], indicando que os procedimentos galvânicos estão sempre limitados na [[oxidação]] e na redução. Consequentemente tornou-se o fundador da teoria eletroquímica. |
||
A primeira [[eletrólise]] quantitativa da água feita por ele em [[1800]]. No mesmo ano inventou a coluna de secagem |
A primeira [[eletrólise]] quantitativa da água foi feita por ele em [[1800]]. No mesmo ano inventou a coluna de secagem. |
||
Em 1803 criou a primeira pilha recarregável. Com o emprego de suas novas pilhas, fez várias observações sobre efeitos fisiológicos associados a estímulos elétricos, tendo constatado, por exemplo, que os músculos se contraem quando uma corrente elétrica aplicada aumenta de forma abrupta. Ele costumava usar o próprio corpo durante suas experiências eletrofisiológicas, sujeitando-se às vezes a altas voltagens. |
Em 1803 criou a primeira pilha recarregável. Com o emprego de suas novas pilhas, fez várias observações sobre efeitos fisiológicos associados a estímulos elétricos, tendo constatado, por exemplo, que os músculos se contraem quando uma corrente elétrica aplicada aumenta de forma abrupta. Ele costumava usar o próprio corpo durante suas experiências eletrofisiológicas, sujeitando-se às vezes a altas voltagens. |
||
Embora fosse um pesquisador ativo, Ritter escreveu poucos artigos científicos, e boa parte desses era de redação obscura. A partir de 1805 |
Embora fosse um pesquisador ativo, Ritter escreveu poucos artigos científicos, e boa parte desses era de redação obscura. A partir de 1805 começou a envolver-se com ciências ocultas e sua reputação foi bastante questionada pela comunidade científica. Com a saúde abalada morreu com sérios problemas financeiros.<ref>PIMENTA, Marcos A. '''Da pele morena ao branco total'''. ''Memória Hoje''. Rio de Janeiro: Instituto Ciência Hoje, 2009, p. 72-76.</ref> |
||
{{wikiquote|Johann Wilhelm Ritter}} |
{{wikiquote|Johann Wilhelm Ritter}} |
Revisão das 23h09min de 21 de março de 2018
Johann Wilhelm Ritter (Samitz em Haynau, 16 de dezembro de 1776 — Munique, 23 de janeiro de 1810) foi um físico alemão, responsável pela descoberta da radiação ultravioleta.
Em 29 de outubro de 1797 relatou o Galvanismo, indicando que os procedimentos galvânicos estão sempre limitados na oxidação e na redução. Consequentemente tornou-se o fundador da teoria eletroquímica.
A primeira eletrólise quantitativa da água foi feita por ele em 1800. No mesmo ano inventou a coluna de secagem.
Em 1803 criou a primeira pilha recarregável. Com o emprego de suas novas pilhas, fez várias observações sobre efeitos fisiológicos associados a estímulos elétricos, tendo constatado, por exemplo, que os músculos se contraem quando uma corrente elétrica aplicada aumenta de forma abrupta. Ele costumava usar o próprio corpo durante suas experiências eletrofisiológicas, sujeitando-se às vezes a altas voltagens.
Embora fosse um pesquisador ativo, Ritter escreveu poucos artigos científicos, e boa parte desses era de redação obscura. A partir de 1805 começou a envolver-se com ciências ocultas e sua reputação foi bastante questionada pela comunidade científica. Com a saúde abalada morreu com sérios problemas financeiros.[1]
Referências
- ↑ PIMENTA, Marcos A. Da pele morena ao branco total. Memória Hoje. Rio de Janeiro: Instituto Ciência Hoje, 2009, p. 72-76.