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'''Espaço urbano''' é o espaço das cidades, definido como o conjunto que integra e sobrepõe as diferentes atividades e práticas econômicas, sociais e culturais da sociedade ao uso do solo. Considerado como o território das práticas políticas, o local da produção e reprodução da [[sociedade]]. A configuração do espaço urbano é uma criação coletiva um produto social e histórico.<ref name=":1">{{Citar web|url=http://reverbe.net/cidades/wp-content/uploads/2011/08/Oespaco-urbano.pdf|titulo=O ESPAÇO URBANO|data=|acessodata=2018-12-07|obra=reverbe.net|publicado=|ultimo=Corrêa|primeiro=Roberto Lobato}}</ref> <blockquote>"Eis o que é espaço urbano: Fragmentado e articulado, reflexo e condicionante social, um conjunto de símbolos e campo de lutas. É assim a própria sociedade em uma de suas dimensões, aquela mais aparente, materializada nas formas espaciais." (CORRÊA, Roberto)</blockquote> |
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== A produção do espaço urbano == |
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As práticas dos agentes sociais e seus interesses, implementadas de geração em geração, estão intrinsecamente relacionados ao consumo e produção do espaço urbano. <ref>{{Citar web|url=http://www.rbgdr.net/012009/ensaio1.pdf|titulo=A formação e produção do espaço urbano: discussões preliminares acerca da importância das cidades médias para o crescimento da rede urbana brasileira|data=2008|acessodata=07/12/2018|obra=www.rbgdr.net|publicado=G&DR|ultimo=DIAS|primeiro=Cecília}}</ref> <ref name=":0">{{citar web|url=https://jus.com.br/artigos/47107/conceito-e-caracteristicas-do-espaco-urbano|titulo=Conceito e características do espaço urbano|data=2016|acessodata=|publicado=Jus.Artigo|ultimo=Cansi|primeiro=Francine}}</ref> Os principais agentes sociais responsáveis pela produção do espaço urbano são: |
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Lobato explica quem são os agentes sociais e fazem e refazem a cidade, citando-os: |
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*Os proprietários dos meios de produção, sobretudo os grandes [[Indústria|industriais]]; |
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As estratégias adotadas por esses agentes variam no tempo e no espaço, e são reguladas por um marco jurídico que reflete o interesse do grupo de agentes dominantes.<ref name=":1" /> |
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Os grandes proprietários industriais e as grandes empresas comerciais são os grandes consumidores de espaço. Já os proprietários de terras agem com a intenção de terem a maior renda fundiária de suas propriedades. Por promotores imobiliários, produzem domicílios com inovações, que passam a obter um valor maior que as habitações antigas, assim, eles passam a ter um valor de venda cada vez maior. E por consequência disto, acabam aumentando a exclusão das camadas populares. O [[Estado]] age também na organização do espaço da cidade. Sua ação tem sido complicada e modificável tanto no tempo como no espaço, refletindo a dinâmica da sociedade. E, por fim, os grupos sociais excluídos são aqueles que não tem condições de pagar nem o [[aluguel]] que seja digno, e menos ainda, uma renda suficiente para comprar um [[imóvel]]. <ref name=":1" /><blockquote>É importante notar que as estratégias que estes agentes adotam variam no tempo e no espaço, e esta variabilidade decorre tanto de causas externas aos agentes, como de causas internas, vinculadas as contradições inerentes ao tipo de capital de cada agente face ao movimento geral de acumulação capitalista e dos conflitos de classe (CORRÊA, 2004, p. 12-13). <sup>[[Usuário(a):Melayroots/Testes#cite%20note-%3A1-1|[1]]]</sup></blockquote>A produção do espaço urbano deriva da atividade de um certo grupo que, ao reproduzir-se, produz na organização espacial e no cenário urbano seus registros correspondentes. O espaço urbano agrupa campos com diferentes conteúdos técnicos e socioeconômicos. Sobre a biodiversidade, existe uma diversidade socioespacial, incluída em ecologias sociotécnicas reformuladas por toda a evolução urbana e expandida atualmente, conhecida como redes urbanas. E assim, garante às cidades a chance de abrigar atividades diversas, efetivadas através de níveis técnicos, de capital e de organização. Desse modo, tais cidades abrigam todos os tipos de bens econômicos e todos os tipos de afazeres. Milton afirma que está aí a sua riqueza. <ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=JRvh0ebaIXoC&printsec=frontcover|título=A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção|ultimo=Santos|primeiro=Mílton|data=2002|editora=EdUSP|lingua=pt|isbn=9788531407130}}</ref> |
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== Características == |
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Revisão das 20h10min de 28 de dezembro de 2018
ESPAÇO URBANO
Espaço urbano é o espaço das cidades, definido como o conjunto que integra e sobrepõe as diferentes atividades e práticas econômicas, sociais e culturais da sociedade ao uso do solo. Considerado como o território das práticas políticas, o local da produção e reprodução da sociedade. A configuração do espaço urbano é uma criação coletiva um produto social e histórico.[1]
"Eis o que é espaço urbano: Fragmentado e articulado, reflexo e condicionante social, um conjunto de símbolos e campo de lutas. É assim a própria sociedade em uma de suas dimensões, aquela mais aparente, materializada nas formas espaciais." (CORRÊA, Roberto)
A produção do espaço urbano
As práticas dos agentes sociais e seus interesses, implementadas de geração em geração, estão intrinsecamente relacionados ao consumo e produção do espaço urbano. [2] [3] Os principais agentes sociais responsáveis pela produção do espaço urbano são:
- Os proprietários dos meios de produção, sobretudo os grandes industriais;
- Os proprietários fundiários;
- Os promotores imobiliários;
- O Estado;
- Os grupos sociais excluídos.
As estratégias adotadas por esses agentes variam no tempo e no espaço, e são reguladas por um marco jurídico que reflete o interesse do grupo de agentes dominantes.[1]
Características
Uma das características presentes no espaço urbano são:
- Efeito de ações acumuladas pela sociedade através do tempo;
- Fragmentado e articulado;
- Reflexo e condicionante social;
- Um lugar simbólico e com histórias;
- Um local de batalhas constante;
- Composto por diversos usos do solo;
- Espaço onde as classes sociais habituam e se reproduzem.
A centralidade é como atributo ou característica fundamental do espaço urbano. É ela que permite o encontro de todas as diversidades do espaço urbano. A partir da centralidade, o urbano passa a ser considerado um local de reunião. [4] O espaço urbano tem atributos claramente segregador. Verificamos no ambiente urbana de nossas cidades a má distribuição de bens e serviços a sociedade. [5]
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- ↑ a b Corrêa, Roberto Lobato. «O ESPAÇO URBANO» (PDF). reverbe.net. Consultado em 7 de dezembro de 2018
- ↑ DIAS, Cecília (2008). «A formação e produção do espaço urbano: discussões preliminares acerca da importância das cidades médias para o crescimento da rede urbana brasileira» (PDF). www.rbgdr.net. G&DR. Consultado em 7 de dezembro de 2018
- ↑ Cansi, Francine (2016). «Conceito e características do espaço urbano». Jus.Artigo
- ↑ Lefebvre, Henri (2008). O direito à cidade. [S.l.]: Centauro Editora. ISBN 9788588208971
- ↑ Celly, Regina; Souto, Celênia de (2009). «A produção do espaço urbano» (PDF). www.ead.uepb.edu.br. UNIDS grad. Consultado em 7 de dezembro de 2018