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As distâncias intermoleculares são muito maiores quando comparadas ao estado sólido e líquido. Diferentemente de outras fases da matéria, o vapor não possui um volume constante, ele toma a forma do recipiente na qual está contido, e variações de temperatura provocam grandes variações de seu volume e pressão.<ref>Willie A. Bueno, Julien F. C. Boodts, Leo Degrève e Francisco de A. Leone. ‘’Química Geral’', São Paulo (1978)</ref> Isso significa que o vapor pode ser [[condensação|condensado]] para um [[líquido]] ou para um [[sólido]] pelo aumento de sua [[pressão]], sem ser necessário reduzir a temperatura. |
As distâncias intermoleculares são muito maiores quando comparadas ao estado sólido e líquido. Diferentemente de outras fases da matéria, o vapor não possui um volume constante, ele toma a forma do recipiente na qual está contido, e variações de temperatura provocam grandes variações de seu volume e pressão.<ref>Willie A. Bueno, Julien F. C. Boodts, Leo Degrève e Francisco de A. Leone. ‘’Química Geral’', São Paulo (1978)</ref> Isso significa que o vapor pode ser [[condensação|condensado]] para um [[líquido]] ou para um [[sólido]] pelo aumento de sua [[pressão]], sem ser necessário reduzir a temperatura. |
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==Tipos de vaporização |
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Existem três tipos de vaporização: evaporação, ebulição e calefação. |
Existem três tipos de vaporização: evaporação, ebulição e calefação. |
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Revisão das 14h26min de 2 de junho de 2019
Vaporização é o nome dado ao processo de passagem de uma substância do estado líquido para o estado gasoso. Nesse processo, as moléculas do líquido são afastadas de seus aglomerados, e isso requer energia. A quantidade de energia por unidade de massa para que a mudança de fase ocorra é chamado de calor de transformação.[1]
As distâncias intermoleculares são muito maiores quando comparadas ao estado sólido e líquido. Diferentemente de outras fases da matéria, o vapor não possui um volume constante, ele toma a forma do recipiente na qual está contido, e variações de temperatura provocam grandes variações de seu volume e pressão.[2] Isso significa que o vapor pode ser condensado para um líquido ou para um sólido pelo aumento de sua pressão, sem ser necessário reduzir a temperatura.
Tipos de vaporização
Existem três tipos de vaporização: evaporação, ebulição e calefação.
Evaporação
Esse fenômeno acontece à temperatura ambiente, em qualquer temperatura e pressão, de forma lenta, porém sendo influenciado por alguns aspectos como a temperatura, área de exposição e intensidade das forças intermoleculares do líquido. Para que ocorra, a energia cinética de uma molécula de líquido deve ser suficiente para vencer a tensão superficial e evaporar. As moléculas de maior energia escapam, e a temperatura do líquido diminui. Este fenômeno também é chamado de ‘’resfriamento evaporativo’’. Temos como exemplo a transpiração. [nota 1]
Ebulição
Na ebulição, o líquido está passando para o estado gasoso na sua temperatura de ebulição, que é a temperatura máxima que o líquido pode resistir a uma determinada pressão. Todas as moléculas do líquido estão recebendo calor. Quando a temperatura é elevada ao ponto no qual a pressão de vapor é igual à pressão atmosférica, a vaporização acontece ‘’’em todo’’’ o líquido, não apenas na superfície. Assim, borbulhas de vapor se formam no líquido e sobem à superfície. [3] O ponto de ebulição da água no nível do mar, por exemplo, é de 100,0°C.
Calefação
Na calefação, o líquido passa instantaneamente para o estado gasoso. Isso ocorre quando uma pequena quantidade de líquido entra em contato com uma superfície dotada de uma grande temperatura (muito maior que a temperatura de ebulição do líquido). Temos como exemplo uma gota de água em uma chapa quente.
Notas
- ↑ Trecho adaptado do artigo principal
Referências
- ↑ David Halliday, Robert Resnick e Jearl Walker. Fundamentos de Física, vol. 2: Mecânica, 8ª edição (2008)
- ↑ Willie A. Bueno, Julien F. C. Boodts, Leo Degrève e Francisco de A. Leone. ‘’Química Geral’', São Paulo (1978)
- ↑ Peter Atkins, Loretta Jones. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio ambiente, Porto Alegre (2001)