Paradoxo da democracia: diferenças entre revisões

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Revisão das 11h22min de 20 de fevereiro de 2021

O livro The Open Society and Its Enemies, de Karl Popper, publicado em 1945, foi onde a expressão Paradoxo da democracia foi cunhada.

O Paradoxo da democracia é um dos três paradoxos apontado pelo filósofo da ciência Karl Popper em seu livro The Open Society and Its Enemies[1][2]. Esse paradoxo, que foi mencionado por Popper em uma nota de rodapé na obra, debruça-se sobre a possibilidade de, através de um processo democrático, a maioria decidir ser governada por um tirano[2].

Milênios antes, o filósofo grego Platão já havia percebido este paradoxo, afirmando: "a democracia pode facilmente se transformar em uma tirania se os governantes receberem demasiada confiança para decidir por um grande número de pessoas, se não forem submetidos a escrutínio"[2].

Ao analisar o Paradoxo da democracia, Bryan Magee (1930-2019) fez o seguinte questionamento: "Qual medida a ser tomada quando a maioria leva ao poder, por meio de um sufrágio legítimo, um partido como o fascista ou o comunista, que não creem em instituições livres e quase sempre as destroem ao alcançarem o poder?"[3]

No Cinema

Referências

  1. justificando.com/ Paradoxos da democracia: Popper e a crítica liberal ao liberalismo ingênuo
  2. a b c bbc.com/ Prisão de Daniel Silveira e o "paradoxo da tolerância": A democracia deve tolerar os intolerantes?
  3. revistas.marilia.unesp.br/ POPPER E OS PARADOXOS DA SOBERANIA: POR QUE NA POLÍTICA SEMPRE DEVEMOS ESTAR PREPARADOS AO MÁXIMO PARA O PIOR?, Daniel Mota Vieira]
  4. papodecinema.com.br/ Resenha filme O Paradoxo da Democracia