Sabiniano Magno: diferenças entre revisões
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'''Sabiniano Magno''' ({{langx|la|''Sabinianus Magnus''}}; m. {{morte|||481}}) foi um oficial militar [[Império Bizantino|bizantino]] do {{séc|V}}, ativo sob o [[imperador bizantino|imperador]] [[Zenão (imperador)|Zenão]] (r. 474–475; 476–491). Era pai do também oficial [[Sabiniano (cônsul em 505)|Sabiniano]]. Ele é citado pela primeira vez em 479, quando recebeu de [[Adramâncio (prefeito urbano)|Adramâncio]] o posto de [[mestre dos soldados da Ilíria]] em [[Edessa (Grécia)|Edessa]], provavelmente em substituição a [[Onulfo]]. Nessa posição, dificultou as negociações entre Adramâncio e o rebelde {{lknb|Teodorico,|o Grande}} ao se recusar a jurar, sobre pretextos religiosos, que reféns estariam ilesos. Além disso, Sabiniano atacou a retaguarda gótica liderada por [[Teodimundo]], conseguindo matar vários godos e capturar suas carroças.{{sfn|name=Mar967|Martindale|1980|p=967}} |
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Edição atual tal como às 04h32min de 6 de abril de 2022
Sabiniano Magno | |
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Morte | 481 |
Nacionalidade | Império Bizantino |
Filho(a)(s) | Sabiniano |
Ocupação | líder militar |
Sabiniano Magno (em latim: Sabinianus Magnus; m. 481) foi um oficial militar bizantino do século V, ativo sob o imperador Zenão (r. 474–475; 476–491). Era pai do também oficial Sabiniano. Ele é citado pela primeira vez em 479, quando recebeu de Adramâncio o posto de mestre dos soldados da Ilíria em Edessa, provavelmente em substituição a Onulfo. Nessa posição, dificultou as negociações entre Adramâncio e o rebelde Teodorico, o Grande ao se recusar a jurar, sobre pretextos religiosos, que reféns estariam ilesos. Além disso, Sabiniano atacou a retaguarda gótica liderada por Teodimundo, conseguindo matar vários godos e capturar suas carroças.[1]
Depois de sua vitória, Sabiniano partiu para Licnido e com o prefeito pretoriano do Oriente João enviou um relatório ao imperador no qual sugeriu que a guerra contra Teodorico prosseguisse, conselho que Zenão aceitou. Sua presença no conflito inibiu que Teodorico lançasse uma invasão à Grécia. Entretanto, em 481, Sabiniano foi assassinado sob ordens do imperador bizantino. Segundo Conde Marcelino, ele era um militar severo que fora disciplinado segundo a antiga escola militar romana. Para ele, Sabiniano era guardião do Estado romano e lamenta por ele ter morrido antes de concluir seu objetivo.[1]
Referências
- ↑ a b Martindale 1980, p. 967.
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Martindale, J. R.; Jones, Arnold Hugh Martin; Morris, John (1980). The prosopography of the later Roman Empire - Volume 2. A. D. 395 - 527. Cambrígia e Nova Iorque: Imprensa da Universidade de Cambrígia