Shulamit Aloni: diferenças entre revisões

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'''Shulamit Aloni''' (nascida a 29 de Novembro de [[1928]] em [[Kfar Shmaryahu]]) é uma política, advogada, professora e jornalista de nacionalidade israelita.
'''Shulamit Aloni''' (nascida a 29 de Novembro de [[1928]] em [[Kfar Shmaryahu]]) é uma política, advogada, professora e jornalista de nacionalidade [[Israel|israelita]].


Os seus pais eram descendentes de judeus oriundos da [[Polónia]].
Os seus pais eram descendentes de judeus oriundos da [[Polónia]].
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Em 1959 torna-se militante do partido [[Mapai]]. Trabalhou como advogada e locutora de um programa de rádio que abordava questões relacionadas com os direitos humanos e os direitos das mulheres. Em 1965 foi eleita deputada para o [[Knesset]] (parlamento) pelo Partido Trabalhista (partido que resultou da fusão entre o Mapai e o União do Trabalho).
Em 1959 torna-se militante do partido [[Mapai]]. Trabalhou como advogada e locutora de um programa de rádio que abordava questões relacionadas com os direitos humanos e os direitos das mulheres. Em 1965 foi eleita deputada para o [[Knesset]] (parlamento) pelo Partido Trabalhista (partido que resultou da fusão entre o Mapai e o União do Trabalho).


Em 1973 abandonou o Mapai e fundou um novo partido, o [[Ratz]] (''Movimento pelos Direitos Civis e pela Paz''), do qual foi líder até 1996, ano em que se retirou da vida partidária. O partido conseguiu representação parlamentar em 1974; opunha-se à ocupação da [[Cisjordânia]] e da [[Faixa de Gaza]] e advogava a separação entre religião e Estado. Tornou-se conhecida pela suas campanhas contra a corrupção e a favor de uma Constituição escrita para o país.
Em 1973 abandonou o Mapai e fundou um novo partido, o [[Ratz]] (''Movimento pelos Direitos Civis e pela Paz''), do qual foi líder até 1996, ano em que se retirou da vida partidária. O partido conseguiu representação parlamentar em 1974; opunha-se à ocupação da [[Cisjordânia]] e da [[Faixa de Gaza]] e advogava a separação entre religião e Estado. Entre Junho e Outubro de 1974 foi ministra sem pasta.
Shulamit Aloni tornou-se conhecida pela suas campanhas contra a corrupção e a favor de uma Constituição escrita para o país.
Em 1988 as relações [[homossexualidade|homossexuais]] deixaram de ser criminalizadas pelo Código Penal israelita, em larga medida graças ao trabalho parlamentar desenvolvido por Shulamit.


Em 1991, o Ratz e os partidos [[Shinui]] e [[Mapam]] fundiram-se para criar o partido [[Meretz]], que conseguiu doze lugares no Knesset em 1992. Shulamit Aloni foi nomeada Ministra da Educação e da Cultura no governo de [[Yitzhak Rabin]]; viria ainda a desempenhar funções como Ministra da Ciência e Tecnologia e Ministra das Artes.
Em 1988 as relações homossexuais deixaram de ser criminalizadas pelo Código Penal israelita, em larga medida graças ao trabalho desenvolvido por Shulamit.


Ao longo dos anos Shulamit adquiriu uma reputação pelo seu estilo mordaz, pelo seu [[ateísmo]] e pelas suas críticas em relação à forma como os governos de Israel se comportaram no conflito com os palestinianos. No ano [[2000]] recebeu um prémio nacional pelas suas contribuições à sociedade israelita, o que gerou fortes críticas por parte dos sectores religiosos. É autora de várias obras na área do direitos civis e de uma autobiografia política, ''I Can Do No Other''.
Em 1991, o Ratz e os partidos [[Shinui]] e [[Mapam]] fundiram-se para criar o partido [[Meretz]], que conseguiu doze lugares no Knesset em 1992. Shulamit Aloni foi nomeada Ministra da Educação e da Cultura no governo de [[Yitzhak Rabin]].

Ao longo dos anos Shulamit adquiriu uma reputação pelo seu estilo mordaz, pelo seu [[ateísmo]] e pelas suas críticas em relação à forma como o Estado de Israel lida com a questão palestiniana. No ano [[2000]] recebeu um prémio nacional pelas suas contribuições à sociedade israelita,o que gerou fortes críticas por parte dos sectores religiosos.


Pertence ao [[Bat Shalom]], um grupo de mulheres israelitas e palestinianas que lutam pela paz na região.
Pertence ao [[Bat Shalom]], um grupo de mulheres israelitas e palestinianas que lutam pela paz na região.

== Referências ==

*Knesset, Shulamit Aloni
http://www.knesset.gov.il/mk/eng/mk_eng.asp?mk_individual_id_t=132
*Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel, Shulamit Aloni, 17 de Abril de 2001
http://www.israel-mfa.gov.il/MFA/MFAArchive/2000_2009/2001/4/Shulamit+Aloni.htm
*The Department for Jewish Zionist Education, Shulamit Aloni (1928- )
http://www.jafi.org.il/education/100/PEOPLE/BIOS/aloni.html


== Ligações externas ==
== Ligações externas ==


*[http://www.knesset.gov.il/mk/eng/mk_eng.asp?mk_individual_id_t=132 Perfil de Shulamit Aloni no site do Knesset]
*[http://www.democracynow.org/article.pl?sid=03/04/07/034235 Amy Goodman entrevista Shulamit Aloni] - ''Democracy Now!'', 14 de Agosto de 2002.
*[http://info.jpost.com/2000/Supplements/Haatzmaut/prize.html Artigo do jornal Jerusalem Post]
*[http://info.jpost.com/2000/Supplements/Haatzmaut/prize.html Artigo do jornal Jerusalem Post]


[[he:שולמית אלוני]]
[[he:שולמית אלוני]]
[[Categoria:Políticos de Israel]]

Revisão das 17h54min de 5 de outubro de 2005

Shulamit Aloni (nascida a 29 de Novembro de 1928 em Kfar Shmaryahu) é uma política, advogada, professora e jornalista de nacionalidade israelita.

Os seus pais eram descendentes de judeus oriundos da Polónia.

Durante a Guerra de Independência (1948) participou na defesa de Jerusalém, tendo sido feita prisioneira pelas forças militares jordanas na zona da Cidade Velha. Com o fim da guerra, inicia um trabalho junto de crianças refugiadas em Jaffa e ajuda a fundar uma escola para crianças imigradas em Ramla. Foi professora ao mesmo tempo que estudava na universidade, onde se qualificou como advogada. Em 1952 casou com Reuven Aloni.

Em 1959 torna-se militante do partido Mapai. Trabalhou como advogada e locutora de um programa de rádio que abordava questões relacionadas com os direitos humanos e os direitos das mulheres. Em 1965 foi eleita deputada para o Knesset (parlamento) pelo Partido Trabalhista (partido que resultou da fusão entre o Mapai e o União do Trabalho).

Em 1973 abandonou o Mapai e fundou um novo partido, o Ratz (Movimento pelos Direitos Civis e pela Paz), do qual foi líder até 1996, ano em que se retirou da vida partidária. O partido conseguiu representação parlamentar em 1974; opunha-se à ocupação da Cisjordânia e da Faixa de Gaza e advogava a separação entre religião e Estado. Entre Junho e Outubro de 1974 foi ministra sem pasta.

Shulamit Aloni tornou-se conhecida pela suas campanhas contra a corrupção e a favor de uma Constituição escrita para o país. Em 1988 as relações homossexuais deixaram de ser criminalizadas pelo Código Penal israelita, em larga medida graças ao trabalho parlamentar desenvolvido por Shulamit.

Em 1991, o Ratz e os partidos Shinui e Mapam fundiram-se para criar o partido Meretz, que conseguiu doze lugares no Knesset em 1992. Shulamit Aloni foi nomeada Ministra da Educação e da Cultura no governo de Yitzhak Rabin; viria ainda a desempenhar funções como Ministra da Ciência e Tecnologia e Ministra das Artes.

Ao longo dos anos Shulamit adquiriu uma reputação pelo seu estilo mordaz, pelo seu ateísmo e pelas suas críticas em relação à forma como os governos de Israel se comportaram no conflito com os palestinianos. No ano 2000 recebeu um prémio nacional pelas suas contribuições à sociedade israelita, o que gerou fortes críticas por parte dos sectores religiosos. É autora de várias obras na área do direitos civis e de uma autobiografia política, I Can Do No Other.

Pertence ao Bat Shalom, um grupo de mulheres israelitas e palestinianas que lutam pela paz na região.

Referências

  • Knesset, Shulamit Aloni

http://www.knesset.gov.il/mk/eng/mk_eng.asp?mk_individual_id_t=132

  • Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel, Shulamit Aloni, 17 de Abril de 2001

http://www.israel-mfa.gov.il/MFA/MFAArchive/2000_2009/2001/4/Shulamit+Aloni.htm

  • The Department for Jewish Zionist Education, Shulamit Aloni (1928- )

http://www.jafi.org.il/education/100/PEOPLE/BIOS/aloni.html

Ligações externas