Assembleia Espiritual: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 8: Linha 8:
A passagem dá à instituição um nome, um número mínimo (nove, o "número de[[Simbolos bahá'ís|Bahá]]” refere-se ao valor numérico das letras dessa palavra, que é nove), e uma responsabilidade geral para cuidar do bem-estar de outro como se fosse o seu próprio. Apesar de a instituição resultante ser local, no Kitáb-i-Aqdas Bahá'u'lláh também falou sobre as responsabilidades da [[Casa Universal de Justiça]].<ref>Bahá'u'lláh, O Kitab-i-Aqdas, p. 183.</ref> Em resposta a passagem, Mírzá Asadu'lláh Isfahání, um proeminente instrutor Bahá'í, organizou um corpo conciliar Bahá'í não-oficial em Teerã, Irã, por volta de 1878.<ref>Ruhu'llah Mihrabkhani, “Maháfil-i-shur dar 'ahd-i Jamál-i-Aqdas-i-Abhá,” (“Assemblies of Consultation at the time of Baha'u'llah”), ''Payam-i-Bahá'í,'' nos. 28 and 29, pp 9-11 and pp 8-9 respectively.</ref> O primeiro corpo conciliar Bahá'í oficial foi organizado sob direção de [[`Abdu'l-Bahá]] pela [[Mãos da Causa|Mão da Causa]] Háji Ákhúnd em Teerã, em 1897; em 1899 era um corpo eleito. Por causa das dificuldades no Irã causado pela perseguição da Fé Bahá'í, o corpo de [[Teerã]] serviu para coordenar as atividades locais e nacionais Bahá'ís.<ref>Moojan Momen, “Haji Akhund,” http://www.northill.demon.co.uk/relstud/akhund.htm.</ref> Não se sabe qual o nome que o corpo foi organizado.
A passagem dá à instituição um nome, um número mínimo (nove, o "número de[[Simbolos bahá'ís|Bahá]]” refere-se ao valor numérico das letras dessa palavra, que é nove), e uma responsabilidade geral para cuidar do bem-estar de outro como se fosse o seu próprio. Apesar de a instituição resultante ser local, no Kitáb-i-Aqdas Bahá'u'lláh também falou sobre as responsabilidades da [[Casa Universal de Justiça]].<ref>Bahá'u'lláh, O Kitab-i-Aqdas, p. 183.</ref> Em resposta a passagem, Mírzá Asadu'lláh Isfahání, um proeminente instrutor Bahá'í, organizou um corpo conciliar Bahá'í não-oficial em Teerã, Irã, por volta de 1878.<ref>Ruhu'llah Mihrabkhani, “Maháfil-i-shur dar 'ahd-i Jamál-i-Aqdas-i-Abhá,” (“Assemblies of Consultation at the time of Baha'u'llah”), ''Payam-i-Bahá'í,'' nos. 28 and 29, pp 9-11 and pp 8-9 respectively.</ref> O primeiro corpo conciliar Bahá'í oficial foi organizado sob direção de [[`Abdu'l-Bahá]] pela [[Mãos da Causa|Mão da Causa]] Háji Ákhúnd em Teerã, em 1897; em 1899 era um corpo eleito. Por causa das dificuldades no Irã causado pela perseguição da Fé Bahá'í, o corpo de [[Teerã]] serviu para coordenar as atividades locais e nacionais Bahá'ís.<ref>Moojan Momen, “Haji Akhund,” http://www.northill.demon.co.uk/relstud/akhund.htm.</ref> Não se sabe qual o nome que o corpo foi organizado.


O desenvolvimento de uma comunidade Bahá'í nos [[Estados Unidos]] nos anos de 1890, necessitou a criação de corpos conciliares locais Bahá'ís. Em 1899 os Bahá'ís de [[Chicago]] elegeram um conselho local baseado na consciência das provisões do Kitáb-i-Aqdas (que foi circulado na tradução inglesa provisional datilografado por volta de 1900).<ref>O tradutor era Anton Haddad, um bahá'í de origem libanês.</ref>
O desenvolvimento de uma comunidade Bahá'í nos [[Estados Unidos]] nos anos de 1890, necessitou a criação de corpos conciliares locais Bahá'ís. Em 1899 os Bahá'ís de [[Chicago]] elegeram um conselho local baseado na consciência das provisões do Kitáb-i-Aqdas (que foi circulado na tradução inglesa provisional datilografado por volta de 1900).<ref>O tradutor era Anton Haddad, um bahá'í de origem libanês.</ref> Os Bahá'ís de [[Nova York]] elegeram um corpo conciliar em Dezembro de 1900. Em 1901 o conselho de Chicago foi reorganizado e reeleito e botaram o nome de “Casa de Justiça dos Bahá'ís de Chicago, Ills.”<ref>Robert H. Stockman, ''The Baha’i Faith in America, Early Expansion, 1900-1912, Vol. 2'' (Oxford: George Ronald, 1996), 48.</ref> Em resposta [[`Abdu'l-Bahá]] revelou três epístolas de encorajamento e guia para o conselho, incluindo orações a recitar no início e fim das reuniões, orações que os Bahá'ís usam ao redor do mundo de hoje para as reuniões das Assembléias Espirituais.

Em 1902 `Abdu'l-Bahá enviou uma epístola muito importante para o corpo conciliar de Chicago onde ele disse “deixe a designação desse corpo ser uma ‘Assembléia Espiritual’—por essa razão, no qual antes era usado o termo ‘Casa de Justiça’, o governo daqui por diante poderia supôr que ele estivesse atuando como uma corte da Lei, ou se envolvendo em assuntos políticos, ou que, em um tempo indeterminado do futuro, ele se envolveria nos assuntos do governo.... Esta mesma designação tem sido universalmente adotada por todo o Irã.”<ref>Stockman, ''The Bahá'í Faith in America,'' vol. 2, 72 (the new translated quoted in this article is found in footnote 139, pp. 448-49).</ref> Por essa razào, os corpos locais e nacionais Bahá'ís são designados como “Assembléias Espirituais” atualmente.





Revisão das 19h55min de 28 de dezembro de 2007

Assembléis Espiritual é um termo dado por `Abdu'l-Bahá que refere-se ao conselho elegível que governam a Fé Bahá'í. Devido ao fato da Fé Bahá'í não possuir clero, eles carregam a responsabilidade de administrar todas as questões da fé. As Assembléias Espirituais existem em nível local e nacional ("nacional" pode se referir algumas vezes a uma porção de um país, ou um grupo de países)

Assembléias Espirituais Locais

A instituição da Assembléia Local foi delineada por Bahá'u'lláh no livro das leis, Kitáb-i-Aqdas:

O Senhor vosso Deus ordenou que em cada cidade se estabeleça uma Casa de Justiça onde se reúnam conselheiros em número de Bahá, não havendo mal se tal número for excedido. Eles devem considerar que estão entrando na Corte da presença de Deus, o Excelso, o Altíssimo, e que contemplam Aquele que é o Invisível. Compete-lhes ser os fidedignos do Misericordioso entre os homens, e considerar a si mesmos como os guardiães, nomeados por Deus, de todos os habitantes da terra. Incumbe-lhes consultar em conjunto e cuidar dos interesses dos servos de Deus, por amor a Ele, da mesma forma como cuidam dos seus próprios interesses, e devem escolher o que for digno e apropriado.[1]

A passagem dá à instituição um nome, um número mínimo (nove, o "número deBahá” refere-se ao valor numérico das letras dessa palavra, que é nove), e uma responsabilidade geral para cuidar do bem-estar de outro como se fosse o seu próprio. Apesar de a instituição resultante ser local, no Kitáb-i-Aqdas Bahá'u'lláh também falou sobre as responsabilidades da Casa Universal de Justiça.[2] Em resposta a passagem, Mírzá Asadu'lláh Isfahání, um proeminente instrutor Bahá'í, organizou um corpo conciliar Bahá'í não-oficial em Teerã, Irã, por volta de 1878.[3] O primeiro corpo conciliar Bahá'í oficial foi organizado sob direção de `Abdu'l-Bahá pela Mão da Causa Háji Ákhúnd em Teerã, em 1897; em 1899 era um corpo eleito. Por causa das dificuldades no Irã causado pela perseguição da Fé Bahá'í, o corpo de Teerã serviu para coordenar as atividades locais e nacionais Bahá'ís.[4] Não se sabe qual o nome que o corpo foi organizado.

O desenvolvimento de uma comunidade Bahá'í nos Estados Unidos nos anos de 1890, necessitou a criação de corpos conciliares locais Bahá'ís. Em 1899 os Bahá'ís de Chicago elegeram um conselho local baseado na consciência das provisões do Kitáb-i-Aqdas (que foi circulado na tradução inglesa provisional datilografado por volta de 1900).[5] Os Bahá'ís de Nova York elegeram um corpo conciliar em Dezembro de 1900. Em 1901 o conselho de Chicago foi reorganizado e reeleito e botaram o nome de “Casa de Justiça dos Bahá'ís de Chicago, Ills.”[6] Em resposta `Abdu'l-Bahá revelou três epístolas de encorajamento e guia para o conselho, incluindo orações a recitar no início e fim das reuniões, orações que os Bahá'ís usam ao redor do mundo de hoje para as reuniões das Assembléias Espirituais.

Em 1902 `Abdu'l-Bahá enviou uma epístola muito importante para o corpo conciliar de Chicago onde ele disse “deixe a designação desse corpo ser uma ‘Assembléia Espiritual’—por essa razão, no qual antes era usado o termo ‘Casa de Justiça’, o governo daqui por diante poderia supôr que ele estivesse atuando como uma corte da Lei, ou se envolvendo em assuntos políticos, ou que, em um tempo indeterminado do futuro, ele se envolveria nos assuntos do governo.... Esta mesma designação tem sido universalmente adotada por todo o Irã.”[7] Por essa razào, os corpos locais e nacionais Bahá'ís são designados como “Assembléias Espirituais” atualmente.



Ícone de esboço Este artigo sobre fé bahá'í é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
  1. Bahá'u'lláh, O Kitáb-i-Aqdas (Haifa: Centro Mundial Bahá'í, 1992)
  2. Bahá'u'lláh, O Kitab-i-Aqdas, p. 183.
  3. Ruhu'llah Mihrabkhani, “Maháfil-i-shur dar 'ahd-i Jamál-i-Aqdas-i-Abhá,” (“Assemblies of Consultation at the time of Baha'u'llah”), Payam-i-Bahá'í, nos. 28 and 29, pp 9-11 and pp 8-9 respectively.
  4. Moojan Momen, “Haji Akhund,” http://www.northill.demon.co.uk/relstud/akhund.htm.
  5. O tradutor era Anton Haddad, um bahá'í de origem libanês.
  6. Robert H. Stockman, The Baha’i Faith in America, Early Expansion, 1900-1912, Vol. 2 (Oxford: George Ronald, 1996), 48.
  7. Stockman, The Bahá'í Faith in America, vol. 2, 72 (the new translated quoted in this article is found in footnote 139, pp. 448-49).