Espigueiro galego

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Espigueiro misto sobre cepas de alvenaria em Oroso.
Espigueiro de madeira sobre cepas de alvenaria em Vedra.

O espigueiro galego é um edifício de uso agrícola destinado a secar, curar e guardar o milho antes de debulhá-lo e moê-lo.[1] Consiste de uma câmara de armazenagem oblonga, estreita e permeável à passagem do ar, separada do chão para evitar a entrada de humidade e animais.

Na Galícia convivem três tipologias básicas de espigueiro: o tipo galego (também chamado "galego-português"), o tipo asturiano e o espigueiro "de corres". No nordeste da Galícia e no ocidente da Astúria é fácil encontrar espigueiros do tipo galego e do tipo asturiano no mesmo lugar, ainda que com diferente denominação.

Partes componentes[editar | editar código-fonte]

O espigueiro do tipo galego-português compõe-se, basicamente, de uma base, uma câmara, um meio de acesso e uns elementos ornamentais e simbólicos. A base tem como finalidade afastar a câmara do chão. A câmara, por sua vez, deve pôr o grão em contato com o ar evitando que se molhe. O acesso faz-se através de uma escada móvel ou fixa. Os ornamentos representam o poderio da casa e invocam a proteção da divindade. Para a sua resolução emprega-se múltiplas soluções arquitetônicas que variam com as características climatológicas e edafológicas do lugar, com as necessidades da casa e com o peculiar jeito de fazer de cada mestre de obras.

Sistema arquitravado no espigueiro de Carnota.

Galeria de imagens[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Lorenzo Fernández, X.