Estação Ferroviária de Albufeira-Ferreiras
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| Albufeira-Ferreiras
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| Linha(s): | Linha do Algarve (PK 307,082) |
| Coordenadas: | 37° 07′ 43,25″ N, 8° 13′ 59,06″ O |
| Município: | Albufeira |
| Serviços: |       .svg){kind=small}  
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| Website: | |
A Estação Ferroviária de Albufeira-Ferreiras, igualmente conhecida por Estação de Albufeira, é uma interface ferroviária da Linha do Algarve, que serve as localidades de Albufeira e Ferreiras, no Distrito de Faro, em Portugal.
Caracterização
Vias e plataformas
Esta estação continha, em 2007, 2 vias de circulação, ambas com 455 metros de extensão, e duas plataformas, ambas com 300 metros de comprimento; as informações sonoras aos passageiros eram realizadas a partir da Estação de Faro.[1] Em 2011, ambas as linhas já tinham sido estendidas para os 469 metros de comprimento; as plataformas também foram alteradas, passando ambas a apresentar 301 metros de extensão, e 65 centímetros de altura.[2]
Localização e acessos
Esta interface tem acesso pelo Largo da Estação[3], na localidade de Ferreiras, a cerca de 6 quilómetros de distância de Albufeira; dispõe de um serviço de táxis.[4]
História
Ver artigo principal: História da Linha do AlgarvePlaneamento e construção da ligação ferroviária ao Algarve
Em 21 de Abril de 1864, é assinado um contrato entre o governo e a Companhia dos Caminhos de Ferro de Sul e Sueste, no sentido de construir a ligação ferroviária entre Beja e o Algarve.[5] A 1 de Julho de 1875, é publicada uma portaria, encarregando Nuno Augusto de Brito Taborda, director do Caminho de Ferro do Sueste, de criar um projecto definitivo para o Caminho de Ferro do Algarve; no mesmo dia, é publicado um decreto que ordena o estado a construir este caminho de ferro.[5] O governo abriu o concurso para a construção deste caminho de ferro a 26 de Janeiro de 1876.[5]
Nos finais de 1876, a via entre Faro e São Bartolomeu de Messines encontrava-se totalmente assente, faltando, ainda, concluir a via entre esta estação e Casével.[6] A 1 de Julho de 1889, é aberto à exploração o troço entre Faro e Amoreiras.[5]
A estação no Século XX
A partir de Novembro de 1926, esta estação passou a ser utilizada por serviços Rápidos.[7]
Em 1933, o edifício da estação foi alvo de obras de remodelação e melhoramento.[8]
Os viajantes tinham de alugar um trem de besta para se deslocarem entre a Estação e a localidade, devido à distância a percorrer, que era de cerca de 6,5 quilómetros[9]; foi, posteriormente, criado um serviço de autocarros para assegurar este serviço, tendo sido a primeira carreira rodoviária no Algarve.[10]
História recente
Recentemente, o edifício de passageiros sofreu obras de remodelação, coordenadas pelo arquitecto Paulo Jorge de Almeida, da empresa Arquiprojecta.[11]
Ver também
Referências
- ↑ «Directório da Rede 2007 1.ª Adenda». Rede Ferroviária Nacional - REFER, E.P. 26 de Junho de 2007. 157 páginas
- ↑ «Directório da Rede 2012». Rede Ferroviária Nacional - REFER, E.P. 6 de Janeiro de 2011. 85 páginas
- ↑ «Albufeira». Comboios de Portugal. Consultado em 8 de Fevereiro de 2012
- ↑ Adão et al, 2005:197
- ↑ a b c d «Cronologia». Comboios de Portugal. Consultado em 20 de Março de 2010
- ↑ Santos, 1995:132
- ↑ «Roteiro Monumental de Ferreiras». Câmara Municipal de Albufeira. Consultado em 20 de Março de 2010
- ↑ «O que se fez nos Caminhos de Ferro em Portugal no Ano de 1933». Gazeta dos Caminhos de Ferro. 47 (1106). 49 páginas. Janeiro de 1934
- ↑ Nobre, 1995:55
- ↑ Guerreiro, 1983:21
- ↑ «Currículo». Wordpress. Consultado em 20 de Março de 2010
Bibliografia
- ADÃO, Diva, VETERANO, Miguel, e COSTA, Renato (2005). Albufeira. Passear e Conhecer. Casal de Cambra: Caleidoscópio - Edição e Artes Gráficas, S. A. 215 páginas
- GUERREIRO, Aníbal C. (1983). História da Camionagem Algarvia (de passageiros) 1925-1975. da origem à nacionalização. Vila Real de Santo António: edição do autor. 233 páginas
- NOBRE, Idalina Nunes (1995). Albufeira. Percursos de uma História Secular. Albufeira: Junta de Freguesia. 92 páginas
- SANTOS, Luís Filipe Rosa (1995). Os Acessos a Faro e aos Concelhos Limítrofes na Segunda Metade do Séc. XIX. Faro: Câmara Municipal. 213 páginas
