Esther Béjarano
Esther Béjarano | |
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Nascimento | Esther Loewy 15 de dezembro de 1924 Saarlouis (Território da Bacia do Sarre) |
Morte | 10 de julho de 2021 (96 anos) Hamburgo |
Cidadania | Alemanha, Território da Bacia do Sarre, Reich Alemão |
Filho(a)(s) | Edna Béjarano, Joram Bejarano |
Ocupação | música, membro da resistência, contemporary witness |
Distinções |
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Movimento estético | antifascismo |
Esther Béjarano (nascida Löwy; Saarlouis, 15 de dezembro de 1924 – 10 de julho de 2021) foi uma das últimas sobreviventes do Campo de Concentração de Auschwitz. Juntamente com Anita Lasker-Wallfisch foi musicista da Orquestra Feminina de Auschwitz.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Béjarano foi batizada como Esther Löwy, filha do cantor principal de uma municipalidade judaica em Saarlouis.[2] Seu pai a encorajou a interessar-se por música e Esther aprendeu a tocar piano. Aos 15 anos de idade deixou a casa de seus pais a fim de fazer uma tentativa de emigrar para a Palestina; sua tentativa fracassou. Cumpriu dois anos de trabalhos forçados em um campo em Landwerk Neuendorf, perto de Fürstenwalde.
Em 20 de abril de 1943 todos no campo foram deportados para o campo de concentração de Auschwitz. Lá ela teve que arrastar pedras até se juntar à Orquestra Feminina de Auschwitz, onde tocou acordeão. A orquestra tinha a tarefa de tocar para a marcha diária dos detentos pelo portão do campo. Emigrou para a Palestina em 15 de setembro de 1945 e em 1960 voltou para a Alemanha com o marido e dois filhos.[3] No início da década de 1980, com sua filha Edna Béjarano e o filho Joram, criou o grupo musical Coincidence. Eles cantaram canções do gueto e em hebraico, bem como canções antifascistas. Béjarano morava em Hamburgo. Foi cofundadora e presidente do International Auschwitz Committee e presidente honorário da União dos Perseguidos do Regime Nazista. Béjarano morreu em 10 de julho de 2021, aos 96 anos de idade.[4]
Referências
- ↑ Morre a sobrevivente do Holocausto Esther Bejarano em www.dw.com
- ↑ Nieuwhof, Adri (6 de dezembro de 2018). «Why Auschwitz survivor Esther Bejarano supports BDS». The Electronic Intifada. Consultado em 10 de julho de 2021
- ↑ «Auschwitz: Holocaust-Überlebende berichten - Esther Bejarano». Spiegel. 22 de dezembro de 2014. Consultado em 10 de julho de 2021
- ↑ «Trauer um Holocaust-Überlebende : Esther Bejarano ist tot». Tagesschau (em alemão). 10 de julho de 2021. Consultado em 10 de julho de 2021
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Esther Béjarano and Birgit Gärtner, Wir leben trotzdem: Esther Béjarano – vom Mädchenorchester in Auschwitz zur Künstlerin für den Frieden ("We live, nevertheless: Esther Béjarano – from Girl Orchestra in Auschwitz to artist for peace"), Pahl-Rugenstein, Bonn (2005); 3rd edition, corrected and expanded (2007)ISBN 3-89144-353-6
- Damit nie wieder geschehe, was damals geschah" in "Perlensau – Ausgewählte Gedichte ("So that that which once happened never happens again" from "Pig of Pearls – Selected Poems") by Leander Sukov; ISBN 978-3-940274-06-9
- Esther Béjarano, "La ragazza con la fisarmonica. Dall’orchestra di Auschwitz alla musica Rap", A cura di Antonella Romeo, Prefazione di Bruno Maida, Allegato DVD "Esther che suonava la fisarmonica nell’orchestra di Auschwitz", Regia di Elena Valsania, Edizioni SEB27, 2013; (ISBN 978-88-86618-94-6)
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Radio play, "The Wooden Shoes" Transmission excerpt from 24 January 2002
- Speech given on 8 January 2005 in Berlin
- We live nevertheless