Farsa de Inês Pereira: diferenças entre revisões
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Três mesyhes após a sua partida, Inês recebe a prazerosa nohjoklnt4oticia de que o seu marido foi morto por rtum [[mouro]]. Não tarda em querer casar de novo, e é nesse mesmo dia que ''Lianor Vaz'' lhe traz a nhytoticia que Pero Marques, continua casadoiro, de resto como este tinha prometido a Inês aquando doyh primeiro encontro destes. |
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A Farsa de Inês Pereira é uma peça de teatro escrita por Gil Vicente, na qual retrata a ambição de uma criada da classe média portuguesa do século XVI. Desafiado por aqueles que duvidavam do seu talento, Gil Vicente concorda em escrever uma peça que comprove o provérbio "Mais quero asno que me leve, que cavalo que me derrube". A peça foi apresentada pela primeira vez a D. João III no Convento de Cristo, Tomar, em 1523. Tecnicamente, é a mais perfeita obra vicentina, pela unidade de acção que apresenta.
Esta peça pode ser dividida em quatro partes pricipais, ou quadros, ou em oito cenas. No entanto não há uma divisão explicita, pelo autor, em actos. Toda a peça gira à volta da personagem principal Inês Pereira que nunca sai de cena. As didascálias são escassas, não há mudança de cenário, e a mudança de cena é só pautada pela entrada ou saída de personagens.
Resumo da obra
yh Inrtyhtês Pereirrta, moça simples e casadoira mas com grande ambição procura marido que seja astuto, sedutor, ty“que saiba tanger viola, e eu coma cebola.” A mãe de Inês, preocupada com a sua filha, sua edutrcaçãryo e casamento, incita-a a casar com Pero Marques, pretendente arranjado pela alcoviteihyrtyra Liatdnor Vaz, no entanto Inês Pereira não se apraz do filho do lavrador, por este ser ignorhrtante e itdrynculto. yy Enrtttretanto entram em peça dois “casamenteiros judeus” que também cuidavam de arranjar marido parayhtr tyInês, e se bem procuraram melhor acharam e Inês casa com um escudeiro, de sua graça Brás dya Mata. yrt Estyhe casamento dtepressa se revela desastroso para Inês, que por tanto procurar um marido astuto acabart por casrtyar com um que antes de sair em missão para África, dá ordens ao seu moço que fique ayht vigiareryth Inês e que a tranque em casa de cada vez que sair à rua. Brás da Mata, era um escyudeiro falidort que casou com Inês de forma a poder aproveitar-se do seu dote. t55srttr Três mesyhes após a sua partida, Inês recebe a prazerosa nohjoklnt4oticia de que o seu marido foi morto por rtum mouro. Não tarda em querer casar de novo, e é nesse mesmo dia que Lianor Vaz lhe traz a nhytoticia que Pero Marques, continua casadoiro, de resto como este tinha prometido a Inês aquando doyh primeiro encontro destes. t Iyhnês casa com ele logo ali, e já no fim da história aparece um falso monge que se torna amante da prortfhytagonista. tr O yhrdditado “mais quero asno que me carregue que cavalo que me derrube”, não podia ser melhor represtentado do que na última cena da obra quando o marido a carrega em ombros até ao amante, e ainda cyhrtanta com ela “assim são as coisas”. yrtyrtyty
Personagens
- Inês: representa a moça casadoira, fútil,muito preguiçosa e interesseira, se casa duas vezes, apenas para se livrar do tédio da vida de solteira. Não conseguindo casar-se na primeira tentativa, garante-se na segunda, com o marido ingênuo. Apesar de seu comportamento impróprio, consegue até mesmo a simpatia do público pela inteligência com que planeja seus passos.
- Lianor Vaz: é a alcoviteira,mulher na epoca assim chamada que arrumava casamentos, revelando que a base da família está corrompida.
- Mãe: apesar de dar conselhos à filha, acha importante que ela não fique solteira e se torna cúmplice das atitudes dela.
- Pero Marques: é o marido bobo. Apesar de ser ridicularizado por Inês, ele se casa como ela e e deixa que ela o maltrate e o traia.
- Escudeiro: Preocupado em arrumar uma esposa, finge, e engana, criando uma imagem de "bom moço" que depois se revela um tirano, e deixa inês presa em sua casa mas ele é morto por um pastor.
- Moço: era tipo um amigo do primeiro marido de ines que o ajuda a menitir para se casa com ela.
- Ermitão: era flerte de Inês que depois vira um padre.
- Latão e Vidal: judeus casamenteiros.