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Fernando Amaro

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Fernando Amaro de Miranda (Paranaguá, 24 de junho de 1831 - Morretes, 15 de novembro de 1857) foi um poeta e teatrólogo brasileiro, patrono da cadeira nº 5 da Academia Paranaense de Letras. É considerado, cronologicamente, o primeiro poeta paranaense.[1][2]

Filho de Antônio Dionizio Miranda e Ana Rosa de Miranda, nasceu na cidade litorânea de Paranaguá e mudou-se para Morretes, onde viveu a maior parte da vida.[2]

Dedicou-se ao comércio e trabalhou como guarda-livros, porém, era insaciável leitor de poesias, desenvolvendo dotes poéticos. Seus exercícios poéticos foram editados em jornais, folhetins e almanaques de Paranaguá e de Curitiba (alguns post-mortem), como o "Dezenove de Dezembro", "Almanack do Paraná", "Almanaque da Câmara Municipal de Paranaguá", "O Sapo", "O Itiberê", "Álbum do Paraná" e "Sonetos Paranaenses".[1][2][3]

Seu único livro, publicado post-mortem, foi lançado em 1901 sob o título "Versos". Também escreveu "Pulsações de Minh'alma", mas o livro nunca foi publicado.[1]

Também escreveu peças teatrais, entre as quais "Ialmar", "Triunfo dos Agredidos" e "Alboim".[1]

Morreu no dia 15 de novembro de 1857 em decorrência de uma "congestão cerebral"[2] (conforme notícia publicada em 16 de novembro no jornal O Dezenove de Dezembro). Foi sepultado no dia seguinte, no cemitério ao lado da Igreja Matriz de Morretes.

Referências

  1. a b c d «Cadeira 5 – Patrono - Fernando Amaro de Miranda (1831-1857)». Academia Paranaense de Letras. Consultado em 26 de abril de 2020 
  2. a b c d «Descentralização e pragmatismo: condições sociais de produção das memórias históricas de Antonio Vieira dos Santos (Morretes e Paranaguá, 1840-1850)» (PDF). Biblioteca de Ciências Humanas e Educação – UFPR. 2012. Consultado em 26 de abril de 2020 
  3. «Homenagens a Fernando Amaro». Folha do Litoral. 13 de dezembro de 2017. Consultado em 26 de abril de 2020