Fernando José Rodrigues

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Fernando José Rodrigues é um escritor português nascido na cidade de Coimbra em 1956.[1][2][3][4]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Fernando José Rodrigues nasceu em Coimbra a 21 de Dezembro de 1956. Aos 5 anos de idade foi morar, com os seus pais, para Castanheira de Pera, tendo aí completado o ensino básico no, então, Colégio de São Domingos. Com 15 anos, regressou a Coimbra para frequentar o liceu. Mais tarde, formou-se em Filologia Germânica na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Ao longo da sua carreira, exerceu funções de docente em Castanheira de Pera, Leiria, Inglaterra (Portsmouth) e Suécia (Estocolmo). Por altura em que se encontrava, como Leitor, na Universidade de Estocolmo, foi-lhe pedido para traduzir, para inglês e português, o discurso que José Saramago deveria proferir por altura da entrega do Prémio Nobel da Literatura, a 8 de outubro de 1998. Foram traduzidas, ao todo, quinze páginas, sete das quais na primeira noite.

Considera-se, desde pequeno, um “devorador de livros”, o que o levou depois da tradução a tornar-se escritor. Começou a escrever com cerca de 40 anos e as suas personagens baseiam-se em pessoas que se cruzaram na sua vida.

Concluiu uma pós-graduação em Ciências da Educação, sendo professor do Ensino Secundário. Foi Leitor de Língua e Cultura Portuguesas nas universidades de Portsmouth (Reino Unido) e de Estocolmo (Suécia).

É autor das obras D. Sebastião chega sempre a horas (1999) e Novas do achamento do Inferno (2001) e co-autor de Falar é aprender (1993). Gestos Esquecidos, galardoado com o Prémio Literário Almeida Firmino, é o seu terceiro romance.

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Vive em Leiria desde 2001 e, atualmente, é aí professor e diretor do Curso de Turismo na Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo. Nos seus tempos livres, a par da escrita, faz fotografia, é ator no grupo de teatro “O Gato” e animador do “Projeto Artes Novas”. Fala várias línguas: português, inglês, francês, espanhol, italiano, alemão, holandês e sueco. Assume-se como uma pessoa distraída, simpática, amiga, mobilizadora e desportista. É adepto do SL Benfica.
Segundo ele "todos os criadores" têm "a sua estrela incandescente", a sua sendo Diogo, seu filho, a quem dedica os seus livros. Diz gostar de escrever com música de fundo e, no final, agradece sempre a quem o acompanhou em cada jornada. Apesar de “Gestos Esquecidos” ter recebido o "Prémio Literário Almeida Firmino", confessa que, de todos os seus livros, “O Beijo de Humphrey Bogart” foi o que lhe deu mais prazer escrever.

Algumas obras[editar | editar código-fonte]

Outras obras[editar | editar código-fonte]

  • Contos in “PLUMAS DE JUDITE” e “VAMOS PARA ONDE TEMOS A VENTURA” (antologias);
  • GUITARRA PORTUGUESA” (livro de excertos de fados e fotografias, no qual colaborou na parte da tradução);

Prémios[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Fernando José Rodrigues | Wook». www.wook.pt. Consultado em 26 de novembro de 2019 
  2. «Fernando José Rodrigues». www.chiadoeditora.com. Consultado em 26 de novembro de 2019 
  3. a b c d e f g Velcrodesign. «Fernando José Rodrigues». Rede Cultura 2027 Leiria. Consultado em 26 de novembro de 2019 
  4. a b c Set, 13; Cultura, 2019 15:10 |; Literatura (13 de setembro de 2019). «Fernando José Rodrigues: "'Manual das feiticeiras' está tão actual como em 2003"». Região de Leiria. Consultado em 26 de novembro de 2019