English: Versão audível do quadro Moagem de Cana na Fazenda Cachoeira, em Campinas, de Benedito Calixto. Trabalho realizado em programa de educação na Faculdade Cásper Líbero sob orientação da Profa. Filomena Salemme e do Prof. João Alexandre Peschanski, com apoio do Grupo de Usuários Wikimedia no Brasil e da equipe educativa do Museu Paulista.
O texto da audiodescrição é: Moagem de Cana na Fazenda Cachoeira, em Campinas é um quadro de Benedito Calixto pintado com a técnica de óleo sobre tela e sua data é desconhecida.
O quadro retrata bem ao centro um moedor de cana fixo no teto por vigas de madeira. Ele está dentro de um grande galpão feito do mesmo material, localizado na Fazenda Cachoeira em Campinas, São Paulo.
O instrumento faz moagem de cana: ela é moída e prensada por grandes e maciças engrenagens de madeira. O moedor manual é movido por bois que estão amarrados pelos chifres por meio de uma corda. Os animais andam em círculos. Este movimento faz com que as engrenagens se mexam a fim de prensar e moer a cana.
São seis animais em cena. Dois do lado direito do instrumento de moagem e de costas para o observador, sendo um bege e um marrom. E quatro à esquerda de frente para o observador, sendo dois marrons e dois pretos.
Há quatro homens negros trabalhando em cena. Um está logo no primeiro plano da pintura de costas para o observador. Ele está segurando em seu ombro esquerdo um fecho cana-de-açúcar amarrado por dois fios brancos. Está descalço, veste uma bermuda em tom alaranjado, uma camiseta branca manga três quartos e um colete azul por cima.
Anda em sentido ao segundo homem, que está em pé, mas curvado pegando um outro fecho de cana-de-açúcar também amarrado com dois fios brancos. Há mais cinco fechos separados da mesma forma aos pés desse segundo homem. Estão bem perto do moedor. Ele também está descalço e com uma bermuda alaranjada, mas apenas com a camiseta branca três quartos larga no corpo.
O terceiro homem está de costas para o observador em um plano mais profundo do que outros. Está sentado acima do nível do chão em um mesa de rodinhas de madeira que está bem próxima ao moedor. Ele segura um outro fecho de cana-de-açúcar não mais amarrado pelos fios brancos e está introduzindo-o no aparelho para moer. Está descalço, com uma bermuda alaranjada e uma camiseta branca manga também três quartos.
O último homem presente na cena está mais à direita do quadro em um plano intermediário entre o segundo e o terceiro homem e está de costas para o observador. Ele acompanha os bois que ajudam o grande moedor a funcionar. Ele veste a mesma camiseta branca três quartos, mas o tom da sua bermuda é mais escuro, quase na cor marrom. Não é possível ver com clareza a expressão dos homens que estão trabalhando na fazenda.
O galpão onde os homens, os animais, as canas e o moedor estão apresenta uma abertura do lado esquerdo da cena, em um plano mais profundo do que os bois. Essa abertura mostra o lado externo do galpão. Nela há uma cerca rústica que limita o galpão e o que está fora dele.
É possível ver uma vasta região montanhosa pintada em tons verdes com poucas árvores espalhadas. Por dentro, o chão do galpão é de terra que apresenta diferentes tons, claros e escuros, que variam entre marrom, laranja, bege e até verde. Ela é batida ao centro perto do moedor, mas marcada com as patas dos bois e mais aerada no caminho circular que percorrem.
Audiodescrição por Giovanna Sutto. Projeto de educação da Faculdade Cásper Líbero.