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Fisiocracia: diferenças entre revisões

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*[[Gilberto Cotrim|COTRIM, Gilberto]]. ''História Global: Brasil e Geral''. São Paulo: Saraiva, 2002. ISBN 85-02-04026-X.
*[[Gilberto Cotrim|COTRIM, Gilberto]]. História bobanal, quem não sabe não vai ficar sabendoo uahsuahsuahsauhsua...


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Revisão das 18h18min de 15 de abril de 2009

A fisiocracia[1], advinda da chamada escola fisiocrática, surgiu no século XVIII e é considerada a primeira escola de economia científica. Os fisiocratas consideram o sistema econômico como um "organismo" regido por leis intrínsecas (pela ordem natural das coisas), sendo elas assim, cientificamente relevantes.

Contudo, os fisiocratas não levam a cabo essa analogia com a natureza física do mundo. Acreditam que, ao contrário das leis da natureza, que não podem ser quebradas, as sociedades podem distanciar-se da ordem natural que deveria reger os sistemas econômicos. Assim, o discurso fisiocrático aponta para um teórico ápice natural da economia, onde quem se opõe a ele fatalmente cairá em erro.

Embasavam-se na economia mercantil, identificando a transformação geral dos produtos em mercadorias.

Base da constituição da ordem natural, a sociedade, unidade regida por leis necessárias apenas na medida em que as atividades econômicas dos seres humanos sejam reduzidas e integradas à unidade através de um processo que somente a troca poderia realizar. Desconsiderando as diferenças entre uma inspiração iluminista e uma pós-hegeliana, pode-se assumir essa interpretação da história como um marxismo avant la lettre.

A comparação entre a agricultura capitalista e a agricultura camponesa corroborava com a visão dos fisiocratas, que enxergavam na agricultura camponesa um atraso fadado ao fim, visto que os arrendatários capitalistas conseguiam maiores índices de produção.

Entretanto, não se tinha a mesma visão nos meios urbanos, onde o trabalho artesanal constituiria uma forma natural de auto-gestão.

Para os fisiocratas, a tarefa histórica do capitalismo consiste numa ampliação, por ele (o capitalismo) tornada possível, do excedente. Este excedente, por sua vez, seria um fenômeno típico da agricultura, onde o capitalismo se apresentaria com uma ordem própria, ao contrário do que ocorre no meio urbano, onde teoricamente não existiriam excedentes.

Definia-se excedente (ou produto líquido): parte da riqueza produzida que excede a consumida, ao longo do processo produtivo e trabalho produtivo era o trabalho capaz de produzir excedente, temos então, a partir de uma ótica fisiocrata, o trabalho agrícola como única forma de trabalho produtivo. Apesar das limitações surgidas a partir da tomada de um conceito como esses, é de grande mérito da individualização no processo produtivo o lugar de origem do produto líquido (excedente), tendo a escola clássica (Adam Smith) tomado esse conceito dos fisiocratas como ponto de partida.

Para os fisiocratas, toda riqueza provém da terra, a indústria apenas diversifica o produto e o comércio distribui. Eram contra o intervencionismo mercantilista. Sendo importante lembrar que as idéias fisiocratas surgem na época que não existia atividade industrial, ou seja, apenas atividades ligadas ao setor primário, a agricultura.Eles também eram contra a da nobreza na economia.

Notas

  1. O termo fisiocrata (fis - natureza; cratos = poder), de origem grega, significa "poder da natureza" (COTRIM, 2002:270).

  • COTRIM, Gilberto. História bobanal, quem não sabe não vai ficar sabendoo uahsuahsuahsauhsua...

Ver também

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