Fonsecaea pedrosoi

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Fonsecaea pedrosoi
Conidiophores of Fonsecaea pedrosoi from slide culture on Modified Leonian's agar
Classificação científica
Reino:
Divisão:
Classe:
Ordem:
Família:
Gênero:
Espécies:
F. pedrosoi
Nome binomial
Fonsecaea pedrosoi
(Émile Brumpt) Negroni (1936)
Sinónimos
  • Hormodendrum pedrosoi Brumpt (1922)
  • Phialophora pedrosoi (Brumpt) Redaelli & Cif. (1941)
  • Fonsecaea compactum (Carrion) Carrion (1940)
  • Rhinocladiella pedrosoi (Brumpt) Schol-Schwarz (1968)

Fonsecaea pedrosoi é um fungo encontrado no solo e nas plantas e árvores em decomposição da América do Sul e Central.

É a causa mais comum de cromoblastomicose, um tipo de micose subcutânea, quando inoculados por corte ou perfuração com plantas/madeira. A cromoblastomicose por F. pedrosoi geralmente é uma doença crônica ocupacional, que afeta membros de agricultores e jardineiros.

Cultivo[editar | editar código-fonte]

Hifas septadas, ramificadas, dematiáceos. Conidióforos rectos, dematiáceos.

Em meios típicos as colônias são de crescimento lento, planas a convexas, felpudas, verde oliva a negras com reverso negro. As células se organizam em sistemas fracamente ramificados, com dentículos proeminentes. Conídios pardos e arredondados formam cadeias curtas, hialinas, com paredes finas e lisas de 3,5-5 x 1,5-2mm.[1]

Lipase positiva, amilase negativa, degradam urea e tirosina. Crescem melhor a 35oC.[2]

Tratamento[editar | editar código-fonte]

Cromoblastomicose por F. pedrosoi é mais demora mais para curar. Os tratamentos possíveis são[3]:

Referências

  1. http://www.mycology.adelaide.edu.au/Fungal_Descriptions/Hyphomycetes_(dematiaceous)/Fonsecaea/
  2. Gugnani, H.C.; Okeke, C.N. (2009). "Physiological characteristics of environmental isolates of pathogenic dematiaceous fungi". Mycoses 32 (2): 78–83. doi:10.1111/j.1439-0507.1989.tb02206.x. PMID 2710157.
  3. Bonifaz A, Saúl A, Paredes-Solis V, Araiza J, Fierro-Arias L (February 2005). "Treatment of chromoblastomycosis with terbinafine: experience with four cases". J Dermatolog Treat 16 (1): 47–51. doi:10.1080/09546630410024538