Força intramolecular

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Imagem demonstra uma ocasião onde acontecem quebras e formações de ligações químicas.

As forças intramoleculares são quaisquer forças que mantém unidos os átomos formando moléculas ou compostos.[1] Nelas estão contidas todos os tipos de ligações químicas. As forças intramoleculares são mais fortes do que as forças intermoleculares.

Tipos de forças intramoleculares[editar | editar código-fonte]

Distinguidas pelos tipos de átomos constituintes e comportamento dos elétrons, existem três tipos principais de forças intramoleculares: as ligações iônicas, as covalentes e as metálicas.

Ligação iônica[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Ligação iônica

Ligações iônicas são geralmente feitas entre metais e ametais, a exemplo do sódio e Cloro que efetuam uma ligação iônica e formam o sal cloreto de sódio. Elétrons, nas ligações iônicas, tendem a se encontrarem em torno de um dos dois átomos constituintes. Esse fato é frequentemente descrito como um átomo doando elétrons para o outro. No caso do cloreto de sódio, o átomo de sódio doaria um elétron para o de cloro.

Ligação covalente[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Ligação covalente

Ligações covalentes são geralmente estabelecidas entre ametais. Entre os exemplos se incluem dióxido de nitrogênio. Existem dois tipos de ligações covalentes: as coordenadas e as ligações covalentes propriamente ditas. Os elétrons em uma ligação covalente são essencialmente compartilhados entre os átomos, no entanto esse compartilhamento, em muitas moléculas, não é igualitário, o que gera pólos e a intensidade é dada pela diferença de eletronegatividade entre eles.

Ligação metálica[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Ligação metálica

As ligações metálicas são estabelecidas entre os átomos metálicos de um mesmo elemento ou entre átomos de ligas metálicas. Elétrons de ligações metálicas são geralmente deslocalizados; o resultado é um grande número de elétrons livres envolta de núcleos atômicos positivos. Essa dispersão eletrônica é também chamada de nuvem eletrônica.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Zumdahl, Stephen S., & Zumdahl, Susan A. Chemistry. Houghton Mifflin, 2007, ISBN 0618713700