Funções da linguagem: diferenças entre revisões

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== Função fática ==
== Função fática ==
O canal é posto em destaque, ou seja, o canal que dá suporte à mensagem. O interesse do emissor é emitir e simplesmente testar ou chamar a atenção para o canal, isto é, verificar a "ponte" de comunicação e certificar-se sobre o contato estabelecido, de forma a prolongá-lo. Os cacoetes de linguagem como ''né?'', ''certo?'', ''ahã'' dentre outros, são um exemplo bem comum para se evidenciar a existência dessa função.
O canal é posto em destaque, ou seja, o canal que dá suporte à mensagem. O interesse do emissor é emitir e simplesmente testar ou chamar a atenção para o canal, isto é, verificar a "ponte" de comunicação e certificar-se sobre o contato estabelecido, de forma a prolongá-lo. Os cacoetes de linguagem como ''né?'', ''certo?'', ''ahã'' dentre outros, são um exemplo bem comum para se evidenciar a existência dessa função.
lalala


== Função poética ==
== Função poética ==

Revisão das 13h16min de 19 de março de 2009

Funções da linguagem são recursos de ênfase que actuam segundo a intenção do produtor da mensagem, cada qual abordando um diferente elemento da comunicação. Um texto pode apresentar mais de uma função enfatizada.

O modelo a seguir foi proposto por Roman Jakobson no livro Linguística e Comunicação (1970). Um outro linguista propôs uma sétima função, a lúdica. Ela se encaixa nos textos como "uni duni tê, salameminguê".

Função emotiva ou expressiva

Esta função ocorre quando se destaca o locutor (ou emissor). A mensagem centra-se nas opiniões, sentimentos e emoções do emissor, sendo um texto completamente subjetivo e pessoal. A idéia de destaque do locutor dá-se pelo emprego da 1ª pessoa do singular, tanto das formas verbais, quanto dos pronomes. A presença de interjeições e uma pontuação com reticências e pontos de exclamação também evidenciam a função emotiva ou expressiva da linguagem. Os textos que expressam o estado de alma do locutor, ou seja, que exemplificam melhor essa função, são os textos líricos, as autobiografias, as memórias, a poesia lírica e as cartas de amor.

Função referencial ou denotativa

A mensagem é centrada no referente, no assunto (contexto relacionado a emissor e receptor). O emissor procura fornecer informações da realidade, sem a opinião pessoal, de forma objetiva, direta, denotativa. A ênfase é dada ao conteúdo, ou seja, às informações. Geralmente, usa-se a 3ª pessoa do singular. Os textos que servem como exemplo dessa função da linguagem são os jornalísticos, os científicos e outros de cunho apenas informativo. A função referencial também é conhecida como cognitiva ou denotativa.


Função Referencial ou Denotativa - é aquela que traduz a realidade exterior ao emissor. Ex.: os jornais sempre utilizam esse tipo de linguagem pois, relatam fatos verdadeiros, os livros didáticos, de história, geografia, etc., também usam essa mesma linguagem.

Função apelativa ou conativa

A mensagem é centrada no receptor e organiza-se de forma a influenciá-lo, ou chamar sua atenção. Geralmente, usa-se a 2ª pessoa do discurso (tu/você; vós/vocês), vocativos e formas verbais ou expressões no imperativo. Como essa função é a mais persuasiva de todas, aparece comumente nos textos publicitários, nos discursos políticos, horóscopos e textos de auto-ajuda. Como a mensagem centra-se no outro, ou seja, no interlocutor, há um uso explícito de argumentos que fazem parte do universo do mesmo.

Função fática

O canal é posto em destaque, ou seja, o canal que dá suporte à mensagem. O interesse do emissor é emitir e simplesmente testar ou chamar a atenção para o canal, isto é, verificar a "ponte" de comunicação e certificar-se sobre o contato estabelecido, de forma a prolongá-lo. Os cacoetes de linguagem como né?, certo?, ahã dentre outros, são um exemplo bem comum para se evidenciar a existência dessa função. lalala

Função poética

É aquela que põe em evidência a forma da mensagem, ou seja, que se preocupa mais em "como dizer" do que com "o que dizer". O foco recai sobre o trabalho e a construção da mensagem. A mensagem é posta em destaque, chamando a atenção para o modo como foi organizada. Há um interesse pela mensagem através do arranjo e da estética, valorizando as palavras e suas combinações. Essa função aparece comumente em textos publicitários, provérbios, ditos populares e linguagem cotidiana.

  • Características:
    • Subjetividade
    • Figuras de linguagem
    • Brincadeiras com o código

Função metalinguística

O código linguístico é posto em destaque, ou seja, o foco está voltado para a matéria construtiva da mensagem, o código. Usa-se o código para falar dele mesmo, o poema fala do fazer poético e a gramática discute a própria língua. Como exemplos desse tipo de função são os dicionários, as gramáticas, os textos que analisam textos, poemas que abordam o assunto da poesia, quadros que retratam o pintor exercendo sua própria profissão.

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