Galaico-português (controvérsia): diferenças entre revisões
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* [http://www.culturagalega.org/especiais/reforma/contexto.htm Especial de Vieiros] |
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* [http://www.questione.org/ Questione della lingua v2] |
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Revisão das 17h03min de 7 de setembro de 2010
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Nota a respeito dos estudos de sociolinguística e lexicometria: Este tipo de controvérsias não é de natureza linguística, mas política. Em todas as línguas existe um equilíbrio entre diversidade e unidade, entre uma tendência centrífuga para a diferenciação e outra tendência centrípeta para a unificação, mas de um ponto de vista estritamente linguístico não existe um nível de diferenciação máxima a partir do qual se pode falar de mudança já não quantitativa, mas qualitativa e, portanto, de duas línguas e não de uma.
Evolução da língua
Duas concepções do galego: práticas e atitudes
A controvérsia sobre o nome da língua falada na Galiza reduz-se, pois, à concepção do galego como língua autónoma ou antes como variedade do galego-português ou português. São partidários da primeira concepção as instituições oficiais, como a Real Academia Galega (RAG) e o Instituto da Língua Galega (ILG), bem como a maioria do sector cultural e todos os partidos não nacionalistas, enquanto que os partidários da segunda acionista]], são minoria.
A Associaçom Galega da Língua (AGAL) defende o reintegracionismo.
Linguistas de prestígio do mundo lusófono apoiam a postura reintegracionista, assim, Lindley Cintra na sua "Gramática do Português Contemporâneo" inclui os dialectos galegos entre os dialectos do português europeu.
Modelo de língua
Estas duas concepções da língua defendem normativas diferentes para o galego a respeito da ortografia, da morfologia, do estilo e do léxico.
Para os reintegracionistas, o modelo de língua culto que deve ter o galego é o português e, como tal, deve ser o recurso principal para a depuração e a regeneração do galego em vez de criar ex novo os recursos léxicos que lhe faltam. Esta é, para eles, a única maneira de elevar o galego à categoria de língua de cultura e língua internacional ultrapassando a categoria de "língua regional".
A postura oficial e maioritária, chamada de isolacionista pelos reintegracionistas, é que, embora se reconheça a importância do português e das outras línguas vizinhas, o modelo de língua culta do galego tem de ser construído desde dentro, de preferência a partir de recursos próprios ou criando-os quando não os fornecem as variedades dialectais, nem as medievais nem outras línguas, ou não são satisfatórios para as autoridades linguísticas. Para esta segunda concepção, esta é a melhor maneira tanto de não perder a identificação dos galego-falantes com a sua língua quanto de não produzir rejeição face à língua padrão da parte dos possíveis futuros galego-falantes ou das pessoas bilíngues.
Em ambas posturas, existem posições diversas, mais ou menos extremas. No reintegracionismo há pessoas ou argumentos que tendem a maximizar a importância do português, empregando vocabulário e expressões portuguesas ao falarem em galego e rejeitam formas genuinamente galegas (i. é., não poluídas polo espanhol) que não existem em português. Por sua vez, no isolacionismo há também pessoas ou argumentos que procuram a diferenciação máxima a respeito do português e inclusive rejeitam como "lusismos" (formas não galegas) palavras que estão documentadas na literatura galega medieval e que hoje são palavras correntes em Portugal ou no Brasil, mas não na Galiza.
Ligações externas
- Documento sonoro: (Escutar palestra do Doutor Martinho Monteiro Santalha em que argumenta a defesa da unidade linguística galego-portuguesa -a partir do minuto- 04:09))
- AGAL
- Instituto da Lingua Galega
- Real Academia Galega
- Movimento Defesa da Língua
- Blog de Lusismos e Literatura Galaico-Portuguesa
- Especial de Vieiros
- Questione della lingua v2
- Llengües vives
- Página do professor Celso Álvarez Cáccamo