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Geração de 70: diferenças entre revisões

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Num ambiente boémio, na cidade universitária de Coimbra, [[Antero de Quental]], [[Eça de Queiroz]], [[Oliveira Martins]], entre outros jovens intelectuais, reuniam-se para trocar ideias, livros e formas para renovação da vida política e cultural portuguesa, que estava a viver uma autêntica revolução com os novos meios de transportes ferroviários, que traziam todos os dias novidades do centro da Europa, influenciando esta geração para as novas ideologias. Foi o início da '''Geração de 70'''.
Num ambiente boémio, na cidade universitária de Coimbra, [[Antero de Quental]], [[Eça de Queiroz]], [[Oliveira Martins]], entre outros jovens intelectuais, reuniam-se para trocar ideias, livros e formas para renovação da vida política e cultural portuguesa, que estava a viver uma autêntica revolução com os novos meios de transportes ferroviários, que traziam todos os dias novidades do centro da Europa, influenciando esta geração para as novas ideologias. Foi o início da '''Geração de 70'''.


Em Coimbra, este Grupo gerou uma polémica em torno do confronto literário com os ultra [[Romantismo|românticos]] do "Bom senso e do Bom gosto" ou mais conhecido por a [[Questão coimbrã]]. Mais tarde, já em Lisboa, os agora licenciados reuniam-se no Casino Lisbonense, para discutir os temas de cada reunião, que acabara por ser proibida pelo governo.
Em Coimbra, este Grupo gerou uma polêmica em torno do confronto literário com os ultra [[Romantismo|românticos]] do "Bom senso e do Bom gosto" ou mais conhecido por a [[Questão coimbrã]]. Mais tarde, já em Lisboa, os agora licenciados reuniam-se no Casino Lisbonense, para discutir os temas de cada reunião, que acabara por ser proibida pelo governo.


Depois das reuniões, a geração de oiro de Coimbra acabou por não conseguir fazer mais nada, muito menos executar os seus planos que revolucionaria o pais, e acabando por considerarem-se "os vencidos da vida", que não conseguiram fazer nada com que se comprometeram.
Depois das reuniões, a geração de oiro de Coimbra acabou por não conseguir fazer mais nada, muito menos executar os seus planos que revolucionaria o pais, e acabando por considerarem-se "os vencidos da vida", que não conseguiram fazer nada com que se comprometeram.

Revisão das 13h08min de 19 de maio de 2012

A Geração de 70, ou Geração de Coimbra, foi um movimento académico de Coimbra do século XIX que veio revolucionar várias dimensões da cultura portuguesa, da política à literatura, onde a renovação se manifestou com a introdução do realismo.

Num ambiente boémio, na cidade universitária de Coimbra, Antero de Quental, Eça de Queiroz, Oliveira Martins, entre outros jovens intelectuais, reuniam-se para trocar ideias, livros e formas para renovação da vida política e cultural portuguesa, que estava a viver uma autêntica revolução com os novos meios de transportes ferroviários, que traziam todos os dias novidades do centro da Europa, influenciando esta geração para as novas ideologias. Foi o início da Geração de 70.

Em Coimbra, este Grupo gerou uma polêmica em torno do confronto literário com os ultra românticos do "Bom senso e do Bom gosto" ou mais conhecido por a Questão coimbrã. Mais tarde, já em Lisboa, os agora licenciados reuniam-se no Casino Lisbonense, para discutir os temas de cada reunião, que acabara por ser proibida pelo governo.

Depois das reuniões, a geração de oiro de Coimbra acabou por não conseguir fazer mais nada, muito menos executar os seus planos que revolucionaria o pais, e acabando por considerarem-se "os vencidos da vida", que não conseguiram fazer nada com que se comprometeram.

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