Ginnungagap

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ginnungagap ou Ginungagape, na mitologia nórdica, ("aparente vazio" ou "enorme buraco") era o vasto abismo que existia entre Niflheim e Muspelheim antes da criação. Era tão profundo que nenhum olho mortal era capaz de ver o seu limite.[1] Ao norte deste, as gélidas temperaturas de Niflheim, a sul, o insuportável calor de Muspelheim. No princípio dos tempos, os dois reinos encontravam-se em Ginnungagap; e onde calor tangia o frio excessivo, as gotas desta derreteram-se formaram a sustância eitr, que se abreviou em vida na forma do gigante Ymir, pai de todos os gigantes de gelo.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Grant, 2008, p. 29

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Grant, John (2008), Os vikings, cultura e mitologia, Köln, Alemanha ISBN 978-3-8365-0276-4
  • Dillmann, F. X. (1998). "Ginnungagap" in: Beck, H., Steuer, H. & Timpe, D. (Eds.) Reallexikon der germanischen Altertumskunde, Volume 12. Berlin: de Gruyter. ISBN 3-11-016227-X.
  • de Vries, Jan (1977). Altnordisches etymologisches Wörterbuch. Leiden: Brill 
  • Simek, Rudolf (1995). Lexicon der germanischen Mythology. Stuttgart: Alfred Kröner. ISBN 3-520-36802-1