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Giovanni Bragolin: diferenças entre revisões

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Alegações de que ele fugiu para a Espanha após a guerra, e teria usado as crianças de um orfanato local (posteriormente incendiado) como inspiração para as pinturas, parece ser uma lenda urbana não confirmada.
Alegações de que ele fugiu para a Espanha após a guerra, e teria usado as crianças de um orfanato local (posteriormente incendiado) como inspiração para as pinturas, parece ser uma lenda urbana não confirmada.

Chegou a pintar um quadro com a foto de um garoto, chamado Uander!


=== Satanismo ===
=== Satanismo ===

Revisão das 19h07min de 6 de março de 2012

Bruno Amadio, ou "Giovanni Bragolin" (1911-1981), foi um pintor italiano que ficou famoso entre as décadas de 1970 e 1980 ao pintar quadros de crianças chorando que foram vendidos em vários lugares do mundo. Também era conhecido como Franchot Sevilha, Bragolin e J. Bragolin. As pinturas apresentam uma variedade de crianças chorosas olhando melancolicamente para a frente. Eles são chamados "Gypsy Boys", embora não há nada especificamente que os ligue ao povo Romani.

Bruno Amadio era um pintor de formação acadêmica e trabalhou na Veneza pós-guerra, produzindo pinturas para os turistas. 27 pinturas dos "Crying Boys" foram feitas sob o nome de Bragolin, e suas reproduções foram vendidas no mundo inteiro. Na década de 1970 ele foi encontrado vivo e ativo, ainda pintando em Pádua.

Trabalhos

Em museus da Europa é possível se encontrar as réplicas e os originais. Ao todo foram 27 quadros pintados com este tema. Bruno Amadio pintou também outros quadros, a maioria entretanto ligado ao estilo natureza morta.

Boatos

Alegações de que ele fugiu para a Espanha após a guerra, e teria usado as crianças de um orfanato local (posteriormente incendiado) como inspiração para as pinturas, parece ser uma lenda urbana não confirmada.

Chegou a pintar um quadro com a foto de um garoto, chamado Uander!

Satanismo

Alguns atribuem a seus quadros, principalmente os das crianças chorando, mensagens subliminares ligadas ao satanismo ou a um suposto pacto. Entre outras versões, o boato sustenta que o próprio, há alguns anos atrás, pediu para quem tivesse esse algum quadro seu em sua casa poderia queimá-lo pois ele estava farto de ver desgraças da vida dessas pessoas, deixando o ambiente pesado.

Um bombeiro ao relatar que em incêndios ocorridos na Inglaterra, nos anos 70, estranhamente os quadros não se queimavam. Um tablóide da época o THE SUN espalhou a história e transformou num golpe publicitário. O jornal dizia que eram quadros satânicos fruto de pacto demoníaco do pintor Giovanni Bragolim. As pessoas escreviam para o jornal relatando tragédias que ocorreram depois da aquisição de tais quadros, grupos queimavam-no em fogueiras, uma histeria coletiva tomou conta das pessoas na Europa.

Dizem os boatos que o pintor deu uma entrevista para o programa Fantástico (Um programa da televisão brasileira) nos anos 80. Como nunca conseguiu vender um quadro em sua vida, ficou na miséria e fez um pacto com as "forças do mal". Arrependido, pediu para as pessoas desfazerem-se dos quadros, que trazem influências negativas para o lar das famílias. Arrependido do mal que fizera, teria pedido no programa que queimassem ou destruíssem todas as reproduções deles, pois poderiam juntar outros malefícios para quem os possuísse. Não existem fontes que comprovem que essa entrevista realmente existiu.

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