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Guarda Imperial (Napoleão)

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Granadeiro da Guarda Imperial em 1813.

A Guarda Imperial (em francês:Impériale Garde) foi inicialmente um pequeno grupo de soldados de elite do Exército Imperial Francês, que era diretamente comandado por Napoleão I, que com o passar do tempo foi crescendo. Ela era a guarda-costas e uma unidade reserva tática, além de Napoleão ter tido extremo cuidado em utiliza-la em batalha. A Guarda fora dividida em infantaria, regimentos de artilharia e cavalaria, além de batalhões de sapadores e fuzileiros navais. Havia ainda um divisão que era entre os veteranos experientes, os membros menos experientes que eram divididos em Velha Guarda, Guarda Oriental e a Jovem Guarda.[1]

Memorial aos artilheiros da Guarda Imperial

A Guarda se iniciou com a Guarda Consular (em francês: Garde des Cônsules), criada em 28 de novembro de 1799 pela União da Guarda do Diretório (em francês: Garde du Directoire exécutif) e pelos Granadeiros da assembleia legislativa (em francês: Granadeiros prés de la representação nacional). Ela foi formada com a iniciativa principal de garantir a segurança dos poderes executivo e e legislativo da Primeira República Francesa e inicialmente deteve um pequeno efetivo de cerca de 1.000 soldados. Mas é inicialmente é contestado sua utilidade, ja que durante o 18 de Brumário, golpe em qual Napoleão tomou o poder em 1799, a Guarda não se opôs a ele. E em 18 de maio de 1804 a Guarda Consular trocou seu nome para Guarda Imperial. Seu quartel-general foi a Abadia de Pentemont em Paris.

Napoleão sempre teve o cuidado com da sua Guarda especialmente a Velha Guarda. Os Granadeiros da Velha Guarda eram muito conhecidos por reclamar com seu Imperador, a qual eles foi dado o apelido de Les Grognards em francês, em português os descontentes. A Guarda quase sempre recebia melhores remunerações, rações, alojamentos e equipamentos, e todos os soldados da Guarda Imperial estavam superiores um grau a mais do que os soldados convencionais. Além de seus vários apelidos receberam um bem diferente "Os Imortais".

A Guarda também teve um grande papel na Batalha de Waterloo. A Guarda foi incumbida em último momento de salvar a Batalha em pro de Napoleão. Além de um desvantagem numérica imensa, a Guarda enfrentou o fogo das linhas Britânicas que avançavam, assim obrigando a Guarda a recuar. Pela primeira vez ela havia recuado sem ordens. Ao ver a Guarda fugindo, as tropas francesas perderam a esperança de vitória. A Guarda Média se desfez totalmente, mas alguns Batalhões da Velha Guarda e uns poucos da Guarda Jovem mantiveram suas posições até garantir a retirada total do exército antes de serem aniquilados pela artilharia Britânica e prussiana, mais as cargas das Cavalarias.

Há uma frase em francês que diz "La Garde muert Mais ne se rend pas!" (em português: A Guarda pode morrer, mas não se render), é geralmente atribuída ao General Pierre Cambronne. Mas que ainda tem sido sugerido que foi dito pelo General da Guarda, Claude-Michel Etienne, a qual ele s afirmou a última posição da Guarda em Waterloo. Já outros dizem que esta frase não passa de uma invenção do editor do jornal francês.

Napoleão revistando a Guarda Imperial na Batalha de Jena (14 de outubro de 1806)

Organização

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A Guarda era organizada em três escalas. Havia a Velha Guarda que eram os melhores soldados da Europa, a qual serviram a Napoleão desde de suas primeiras Campanhas. Havia também a Guarda Média que eram os veteranos das Campanhas militares de Napoleão entre 1805 à 1809. Já a Jovem Guarda era composta pelos melhores recrutas e voluntários dos recrutamentos anuais, mas nunca foram considerados do mesma classificação do Guardas Seniores, entretanto suas unidades estavam superiores as outras convencionas.

Em 1804 a Guarda já era composta por 8000 homens. Já durante a Campanha da Rússia em 1812, Napoleão aumentou o efetivo da Guarda para cerca de 100 000 homens. A Guarda sempre deteve suas unidades de artilharia, infantaria e cavalaria como um qualquer corpo do Exército Francês.

Um Granadeiro da Guarda Imperial (a "Velha Guarda", ou La Vieille Garde)

Estado-Maior da Guarda Imperial

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Após a criação da Guarda, o Estado-Maior incluía, em 1806, os quatro coronéis-generais das quatro divisões da Guarda, todos os marechais de campo de França. Também incluía um inspetor de Revistas, um Comissário de Guerra, 24 ajudantes de campo e outros oficiais especialistas, sub-oficiais e praças.

Efetivo da Guarda Imperial
Ano Número de Soldados
1800 3.000
1804 9.798
1805 12.187
1810 32.150
1812 48.500
1813 92.472
1814 112.482
1815 28.870

Referências

  1. Haythornthwaite, Philip (1985). Napoleon's Guard Infantry. Long Island City, NY: Osprey Publishing Ltd. p. Loc. 90–91. ISBN 9781780969817 
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