Saltar para o conteúdo

Gustavo Rosa: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
bot: revertidas edições de 189.55.217.206 ( erro : -25), para a edição 24720421 de MerlIwBot
Linha 3: Linha 3:


Gustavo Rosa nasceu em São Paulo em 1946, abandonou a atividade publicitária, em 1967, para dedicar-se exclusivamente à pintura. Realiza a sua primeira exposição individual na Galeria Alberto Bonfiglioli em 1970. Estuda gravura em 1974, com o norte-americano Rudy Pozzati, no MAB/Faap. Em 1994, lança uma grife com o seu nome em Nova Iorque (Estados Unidos). Em 1998, passa a desenvolver capas para cadernos escolares da Tilibra. Entre as exposições de que participa, destacam-se: Exposição Brasil-Japão, no Museu de Belas Artes de Tóquio (Japão), 1979/1980; Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro, 1979; Panorama da Arte Atual Brasileira, no MAM/SP, São Paulo, 1980/1983; Feira Internacional de Lisboa, Portugal, 1986; 3rd Art Exhibition (Art Expo), no Centro de Convenções de Los Angeles, EUA, 1987; Coletiva, no International Museum of 20th Century Arts, Los Angeles, 1990; Eco Art, no MAM/RJ, Rio de Janeiro, 1992; Off Bienal Um, no MuBE, São Paulo, 1996.
Gustavo Rosa nasceu em São Paulo em 1946, abandonou a atividade publicitária, em 1967, para dedicar-se exclusivamente à pintura. Realiza a sua primeira exposição individual na Galeria Alberto Bonfiglioli em 1970. Estuda gravura em 1974, com o norte-americano Rudy Pozzati, no MAB/Faap. Em 1994, lança uma grife com o seu nome em Nova Iorque (Estados Unidos). Em 1998, passa a desenvolver capas para cadernos escolares da Tilibra. Entre as exposições de que participa, destacam-se: Exposição Brasil-Japão, no Museu de Belas Artes de Tóquio (Japão), 1979/1980; Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro, 1979; Panorama da Arte Atual Brasileira, no MAM/SP, São Paulo, 1980/1983; Feira Internacional de Lisboa, Portugal, 1986; 3rd Art Exhibition (Art Expo), no Centro de Convenções de Los Angeles, EUA, 1987; Coletiva, no International Museum of 20th Century Arts, Los Angeles, 1990; Eco Art, no MAM/RJ, Rio de Janeiro, 1992; Off Bienal Um, no MuBE, São Paulo, 1996.


GUSTAVO ROSA é uma das figuras mais destacadas no campo das artes visuais brasileiras, um destaque que ele conquistou com sua pintura lúdica, irônica, agressiva e mentalmente lúcida. Com um design singelo e pragmático ele cria as suas figuras lapidares, agressivamente recortadas, impertinentemente simplificadas, irônicas e brincalhonas, produtos de um humor gozador de todas as fraqueza humanas. Há muita crítica aguda em suas gozações, há muita lucidez discernidora em suas composições, ou melhor dizer, apresentações. Porém, esta crítica não é maldosa, não é destruidora, não é negativa, embora trata-se de uma autêntica crítica.
GUSTAVO se espanta com a estupidez da nossa vida, o ridículo dos nossos amores, paixões, costumes e dos nossos chiliques. Tudo isto o leva a criar o seu mundo pictórico de inesgotável humor caricatural, porém bondoso para com as nossas fraquezas e loucuras.
O seu desenho é exato, frio, matemático, singelo, agressivo e irônico. A emotividade está no belo e puro colorido, embora contido e controlado. GUSTAVO não é romântico, tampouco um revoltado e acusador. Ele brinca com nossas debilidades e insuficiências. ele goza de tudo com a participação de todos. Ele nos oferece o sorriso da ironia, às vezes a gargalhada sufocada.
Ao lado de um FANG, entre os pintores figurativos paulistas da atualidade, ele se destaca pela sua originalidade, seu firme idioma plástico que não lembra a ninguém na escolha dos seus assuntos íntimos. Às vezes, mais sofisticado, outras vezes mais ingênuo (uma ingenuidade proposital), ele se aventura de um quadro para outro com a mesma boa disposição de uma criança muito sadia, muito lúcida e crítica, porém amorosa e bondosa em seu ludismo. Uma bela e valiosíssima figura do panorama pictórico atual. Um grande talento, com o carisma de um agudo e muito puro e claro espírito
Há cinco anos, duas casas tradicionais dos anos 1940 localizadas no bairro do Jardim América, em São Paulo, foram postas abaixo para dar espaço a dois caixotes brancos de concreto. A transformação, que poderia revoltar os mais conservadores, deu lugar ao refúgio do artista plástico Gustavo Rosa.

“Quis começar do zero e fazer uma estrutura moderna e contemporânea, que tivesse a minha cara”, diz Rosa, que hoje trabalha e vive no local. A opção de unir as duas atividades num mesmo espaço vem de longe. “Antes de me mudar para cá já era assim. Eu prefiro, é mais cômodo e eu gosto dessa comodidade.”


*Livro:Conhecendo a arte de Gustavo Rosa
*Livro:Conhecendo a arte de Gustavo Rosa

Revisão das 16h47min de 3 de maio de 2011

Gustavo Rosa (São Paulo, 1946) é um artista plástico.

Gustavo Rosa nasceu em São Paulo em 1946, abandonou a atividade publicitária, em 1967, para dedicar-se exclusivamente à pintura. Realiza a sua primeira exposição individual na Galeria Alberto Bonfiglioli em 1970. Estuda gravura em 1974, com o norte-americano Rudy Pozzati, no MAB/Faap. Em 1994, lança uma grife com o seu nome em Nova Iorque (Estados Unidos). Em 1998, passa a desenvolver capas para cadernos escolares da Tilibra. Entre as exposições de que participa, destacam-se: Exposição Brasil-Japão, no Museu de Belas Artes de Tóquio (Japão), 1979/1980; Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro, 1979; Panorama da Arte Atual Brasileira, no MAM/SP, São Paulo, 1980/1983; Feira Internacional de Lisboa, Portugal, 1986; 3rd Art Exhibition (Art Expo), no Centro de Convenções de Los Angeles, EUA, 1987; Coletiva, no International Museum of 20th Century Arts, Los Angeles, 1990; Eco Art, no MAM/RJ, Rio de Janeiro, 1992; Off Bienal Um, no MuBE, São Paulo, 1996.


GUSTAVO ROSA é uma das figuras mais destacadas no campo das artes visuais brasileiras, um destaque que ele conquistou com sua pintura lúdica, irônica, agressiva e mentalmente lúcida. Com um design singelo e pragmático ele cria as suas figuras lapidares, agressivamente recortadas, impertinentemente simplificadas, irônicas e brincalhonas, produtos de um humor gozador de todas as fraqueza humanas. Há muita crítica aguda em suas gozações, há muita lucidez discernidora em suas composições, ou melhor dizer, apresentações. Porém, esta crítica não é maldosa, não é destruidora, não é negativa, embora trata-se de uma autêntica crítica. GUSTAVO se espanta com a estupidez da nossa vida, o ridículo dos nossos amores, paixões, costumes e dos nossos chiliques. Tudo isto o leva a criar o seu mundo pictórico de inesgotável humor caricatural, porém bondoso para com as nossas fraquezas e loucuras. O seu desenho é exato, frio, matemático, singelo, agressivo e irônico. A emotividade está no belo e puro colorido, embora contido e controlado. GUSTAVO não é romântico, tampouco um revoltado e acusador. Ele brinca com nossas debilidades e insuficiências. ele goza de tudo com a participação de todos. Ele nos oferece o sorriso da ironia, às vezes a gargalhada sufocada. Ao lado de um FANG, entre os pintores figurativos paulistas da atualidade, ele se destaca pela sua originalidade, seu firme idioma plástico que não lembra a ninguém na escolha dos seus assuntos íntimos. Às vezes, mais sofisticado, outras vezes mais ingênuo (uma ingenuidade proposital), ele se aventura de um quadro para outro com a mesma boa disposição de uma criança muito sadia, muito lúcida e crítica, porém amorosa e bondosa em seu ludismo. Uma bela e valiosíssima figura do panorama pictórico atual. Um grande talento, com o carisma de um agudo e muito puro e claro espírito Há cinco anos, duas casas tradicionais dos anos 1940 localizadas no bairro do Jardim América, em São Paulo, foram postas abaixo para dar espaço a dois caixotes brancos de concreto. A transformação, que poderia revoltar os mais conservadores, deu lugar ao refúgio do artista plástico Gustavo Rosa.

“Quis começar do zero e fazer uma estrutura moderna e contemporânea, que tivesse a minha cara”, diz Rosa, que hoje trabalha e vive no local. A opção de unir as duas atividades num mesmo espaço vem de longe. “Antes de me mudar para cá já era assim. Eu prefiro, é mais cômodo e eu gosto dessa comodidade.”

  • Livro:Conhecendo a arte de Gustavo Rosa

Ligações externas

Ícone de esboço Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.