Helion Póvoa Filho
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Helion Póvoa Filho | |
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Nascimento | 6 de julho de 1929 |
Morte | 10 de agosto de 2014 |
Ocupação | médico |
Helion Póvoa Filho (Rio de Janeiro, 6 de julho de 1929 – Rio de Janeiro, 10 de agosto de 2014) foi um médico brasileiro.
Foi eleito membro da Academia Nacional de Medicina em 1982, ocupando a Cadeira 100, que tem Ezequiel Corrêa dos Santos como patrono.[1]
Graduou-se em Medicina em 1953, pela Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).[1]
Foi Professor Titular de Patologia Clínica na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) e na PUC-RJ; Professor Titular de Bioquímica da Universidade Gama Filho (RJ) e de Patologia Geral no Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso), em Teresópolis (RJ); Pesquisador Titular da Fundação Oswaldo Cruz (RJ); Professor Visitante de Nutrição da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, em Boston (EUA); Livre Docente de Bioquímica Clínica na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e de Patologia Clínica na UFRJ.[1]
Autor de cerca de 400 trabalhos de pesquisa, sendo que 80 publicados em periódicos internacionais. Também escreveu sete livros, três técnicos e quatro voltados para o público leigo.[1]
Associado atuante da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, apresentou palestras e participou de mesas redondas que deram grande impulso às atividades científicas da Sociedade nas décadas de 1950 e 1960. Em 1966, integrou a comissão encarregada de elaborar a concessão de Título de Especialista em Patologia Clínica.[1]
Em 1958, mesmo ano em que fundou o Laboratório Helion Póvoa, casou-se com a advogada Maria Lucia Galloti, com quem teve três filhos. Nunca realizou o desejo de escrever um trabalho em colaboração com o pai, conforme era desejo de ambos, em razão do falecimento deste em 09 de abril de 1944.[1]
Foi pioneiro na medicina laboratorial, com a introdução de novos métodos e dosagens, como as de colesterol HDL, hemoglobina glicada, radicais livres, radioimunoensaio e marcadores bioquímicos do sêmen, entre outros.[1]
Em agosto de 2013, o médico recebeu da Câmara Municipal do Rio de Janeiro a Medalha de Mérito Pedro Ernesto, principal comenda do município.[1]
Na ocasião de sua candidatura a Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, apresentou memória intitulada “Aspectos Bioquímicos do Sêmen Humano”.[1]
Faleceu em 10 de agosto de 2014.[1]