Hipólito Antônio Pinheiro

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Hipólito Antônio Pinheiro (Freguesia do Rio das Mortes, 1754 - Franca, 29 de agosto de 1840) foi um capitão de ordenanças e fundador da cidade de Franca.[1]


Família

Era filho de Manoel Gomes Pinheiro e de Anna Rosa de Jesus.

Foi casado com Rita Angélica do Sacramento (Falecida em Franca no dia 05 de agosto de 1836) com quem teve 11 filhos. Em seu inventário e de sua esposa, compareceram ou foram representados, 10 filhos do casal:

1 - Joaquim Gomes Pinheiro;

2 - Ambrósio Gonçalves Pinheiro;

3 - Vicente Gomes Pinheiro;

4 - Quintiliano Gomes Pinheiro;

5 - Maria Teresa de São José;

6 - Rita Angélica do Sacramento;

7 - Hipólita Antônia Pinheira;

8 - Ana Rosa de Jesus;

9 - Leonor Violanta de São José;

10. Luciana Angélica do Sacramento;

Capitão Hipólito Antônio Pinheiro (1754-1840) foi capitão de ordenanças e fundador da cidade de Franca- SP. Foto-arte baseada em pesquisas históricas e genealógica desenvolvida por Marcelo Fradim

História

Ao longo da estrada dos Goiases, aberta pelos bandeirantes, estabeleceram-se os primeiros pousos no sertão do Rio Pardo. No início do século XIX, os entrantes mineiros, liderados pelo Capitão-mor Hipólito Antônio Pinheiro, ocupam as matas, os rios e as serras do sertão, até então do índio caiapó. Antônio Álvares Guimarães recebeu uma sesmaria de três léguas de terras “na paragem Macahúbas confrontando com o espigão que principia a freguesia”; seu filho Antônio em sociedade com José Lourenço de Paiva casado com Maria justino Ribeira, tio do Padre Joaquim Martins Rodrigues, receberam também três léguas de terras na Fazenda da Prata anexas à sesmaria de Helena Maria Martins, Joaquim Ribeiro Guimarães e Ana Esméria Ribeira “acompanhando o Ribeirão Batataes rumo para o Rio Pardo”.

No dia 03 de dezembro de 1805 o Padre Joaquim Martins Rodrigues, cumprindo a Provisão de 29 de agosto do mesmo ano do Bispo de São Paulo Dom Matheus de Abreu Pereira, que criou a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Franca, benzeu o local do cemitério, e no “lugar vizinho mandou erigir uma casa de orações com a possível decência para a celebração do Santo Sacrifício da Missa”, estando presentes ao ato os doadores do patrimônio Vicente Ferreira Antunes e Antônio Antunes de Almeida; ocasião em que foi batizado pelo padre Claudio José da Cunha o filho de Antônio e Josepha: Joaquim.

A família, além do casal, era constituída dos seguintes membros: Ana que se casou com Jacintho Antônio Felizardo, ainda em Piumhy; Maria com Alexandre Pereira da Silva; Antônia com Joaquim Ribeiro Guimarães; Francisca com Ignácio de Freitas Silveira; Josepha com Antônio Joaquim da Silva; Joana com José Justino Falleiros, estas se casaram na freguesia da Franca, todas assinavam Gomes d’Assumpção; os filhos eram: Antônio Alves Ferreira que se casou na freguesia de Bom Jesus da Cana Verde com Joaquina Custódia da Conceição (A Madrinha da Serra de Patrocínio Paulista) , Manuel Alves Ferreira casado com Ignácia Francisca de Jesus, residentes no termo de Mogi Mirim, Domingos Alves Ferreira que se casou duas vezes: em primeiras núpcias na freguesia da Franca com Francisca Maria de Freitas e em segundas na freguesia de Bom Jesus da Cana Verde com Maria Justina Ribeiro viúva do Alferes Jose Alves de Gouveia de quem tivera uma filha Helena Maria de são Jose e o caçula Joaquim Alves Ferreira. Viviam em suas fazendas com seus agregados e escravos envolvidos com as atividades rurais como: a criação de gado, ovelhas, cavalos e aves; o plantio de pequenas roças para subsistência e a manufatura de tecelagem, carpintaria, ferraria e produtos caseiros sendo, com exceção do sal, auto-suficientes. Tinham casas na Praça da Aclamação (atual Barão da Franca) na freguesia, para onde acorriam para as missas, festas e solenidades religiosas.

Quando o Capitão Hipólito faleceu, a Vila Franca já havia sido instalada há dois anos.

Referências

  1. Prefeitura de Franca (11 de agosto de 2017). «História de Franca». Consultado em 7 de abril de 2019