Hugo Pires

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Hugo Pires
Hugo Pires
Hugo Pires
Deputado à Assembleia da República
Dados pessoais
Nome completo Hugo Alexandre Polido Pires
Nascimento 21 de abril de 1979 (45 anos)
Nacionalidade Portugal portuguesa
Partido Partido Socialista
Ocupação Político

Hugo Alexandre Polido Pires (21 de abril de 1979) é um deputado e político português. Ele é deputado à Assembleia da República na XIV legislatura pelo Partido Socialista. Possui uma licenciatura em arquitectura pela Universidade Lusíada do Porto,.[1]

Candidato a presidente da Câmara Municipal de Braga[editar | editar código-fonte]

Foi candidato pelo PS a presidente da Câmara Municipal de Braga nas Eleições autárquicas portuguesas de 2021[2].

Em setembro de 2021, Hugo Pires durante um debate transmitido pela RTP3, afirmou que as suas boas relações com o Governo permitiriam, no caso de ser eleito, um tratamento privilegiado do Município no acesso aos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência sendo as suas palavras: “A partir de outubro, como espero ser o presidente de Câmara e como tenho uma relação muito estreita com o Governo e sou candidato do Partido Socialista, não tenho dúvidas de que esses fundos, o Plano de Recuperação e Resiliência, será uma das ferramentas para que possamos colocar Braga na senda do desenvolvimento e progresso”[3].

Ficou em segundo lugar com 30,69% dos votos[4].

Secretário de Estado do Ambiente[editar | editar código-fonte]

Em 4 de janeiro de 2023, tomou posse como secretário de Estado do Ambiente, substituindo João Galamba.[5]

Dois dias depois de tomar posse como secretário de Estado do Ambiente, Hugo Pires está envolvido numa nova polémica no Governo por causa de um conflito de interesses. O secretário de Estado vendeu em 2021, o seu ateliê de arquitetura e reabilitação urbana a uma empresa agrícola de Lucinda e Adelaide Gomes Marques, irmãs e sócias dos acionistas maioritários do grupo Semural, Waste & Energy SA, do qual Lucinda é administradora. O grupo em causa dedica-se à importação de lixo e resíduos perigosos, estando envolvido em polémicos aterros sanitários, como o de Valongo, contestado pela população por causa do mau cheiro. O Ministério do Ambiente emitiu um comunicado onde sublinha que a empresa de Hugo Pires não era da área do Ambiente, mas da “arquitetura e construção”, tendo sido vendida a 19 de maio de 2021, “altura em que, naturalmente, não previa ser convidado para o cargo de Secretário de Estado do Ambiente, em 2023”.[6]

Referências

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