Incubação de empreendimentos solidários

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A incubação de empreendimentos solidários é uma forma de assessoria a grupos sociais que visam à organização coletiva para criação de empreendimentos econômicos solidários. Essa assessoria oferece subsídios, tais como formação técnica e política, e acompanhamento dos processos de tomada de decisão e implementação de atividades econômicas, tais como produção, trabalho, finanças e comércio.

Histórico[editar | editar código-fonte]

No Brasil, o processo de incubação desses empreendimentos começou a ser formalizado a partir da criação de uma incubadora tecnológica de cooperativas populares na Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1995. Três anos depois, já eram seis as incubadoras vinculadas a universidades, que constituíram então uma rede nacional para articular suas atividades.[1]

Metodologia[editar | editar código-fonte]

Na incubação é necessário que haja uma relação dialógica entre equipe de incubadores e grupo assistido, de modo a promover a existência e consolidação destes empreendimentos para que estes tenham características gradualmente mais compatíveis com os princípios da economia solidária. Para tanto, a incubação deve criar condições para que as pessoas se organizem para o trabalho coletivo e autônomo, que tenham capacidade de identificar suas próprias necessidades e providenciar para que sejam atendidas, inseridas no mercado e no contexto mais amplo da economia solidária.[2]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Nossa história». Rede Universitária de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares. Consultado em 5 de janeiro de 2011 [ligação inativa]
  2. «CORTEGOSO, Ana Lúcia. Identificação e Descrição de Relações Comportamentais na Economia Solidária» (PDF). Universidade Federal de São Carlos. Consultado em 7 de janeiro de 2008 [ligação inativa]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]