Isolamento esplêndido

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Isolamento esplêndido é o termo usado no século XIX para a prática diplomática britânica de evitar alianças permanentes, principalmente sob os governos de Lord Salisbury entre 1885 e 1902. A prática surgiu em 1822 com a saída da Grã-Bretanha do Concerto da Europa pós-1815 e continuou até a Entente Cordiale de 1904 com a França, quando a divisão da Europa em dois blocos de poder e o isolamento da Grã-Bretanha durante a Segunda Guerra dos Bôeres de 1899–1902 levou a uma reversão da política.[1]

O termo foi cunhado em janeiro de 1896 por um político canadense, George Eulas Foster, indicando sua aprovação para o envolvimento mínimo da Grã-Bretanha nos assuntos europeus, dizendo: "Nestes dias um tanto problemáticos, quando o grande Império Mãe fica esplendidamente isolado na Europa".[2]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. H.W.V. Temperley (1925). The Foreign Policy of Canning, 1822–1827. [S.l.: s.n.] p. 342. ISBN 9781136244636 
  2. Andrew Roberts, Salisbury: Victorian Titan (2000) p 629.
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