José Coronado

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José Coronado
José Coronado
Em 2019, na cerimônia dos Prêmios Goya
Nome completo José María Coronado García
Nascimento 14 de agosto de 1957 (66 anos)
Madrid, Espanha
Ocupação Ator
Outros prêmios
Premio Goya de melhor ator por No habrá paz para los malvados (2012)
Página oficial

José María Coronado García[1] (Madrid, 14 de agosto de 1957) é um ator espanhol, ganhador do Premio Goya. Interpretou Nemo Bandeira na série espanhola Vivir Sin Permiso (pt-br: O Sucessor; en: Unauthorized Living).

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nasceu em uma rica família madrilena. Após terminar seus estudos no colégio começou a estudar Direito, mas depois de quatro anos de estudos decidiu iniciar Medicina.

Naquela época já havia sido chamado por algumas agências de modelos para fazer comerciais de televisão. Algum tempo depois ele recebeu um chamado para filmar um anúncio de whisky em Maiorca. Nesse momento decidiu seguir a carreira de ator.

Depois de anos atuando na Espanha e na Europa, decide voltar para casa e montar uma agência de modelos. A agência deu certo e mais tarde decidiu abrir uma agência de viagens e um restaurante.[carece de fontes?]

Antes de completar trinta anos teve aulas de interpretação com Cristina Rota e começou sua carreira com uma participação na peça El público (1987) e no filme de Kim Densalat, Waka-Waka (1987).

Na televisão, participou em muitas séries e filmes, destacando seu papel na série Periodistas (1998-2001), que lhe valeu o Fotogramas de Prata de melhor ator de televisão em 1998. Seus últimos trabalhos em televisão foram Los 80 (2004), RIS Científica (2007) e Acusados (2009).

Depois de sua estreia no cinema no ano de 1987, já participou de mais de 30 filmes, recebendo duas nomeações aos Premios Goya na categoria de "Melhor interpretação masculina coadjuvante" por seus trabalhos em Goya en Burdeos (1999), de Carlos Saura e La caja 507 (2002), de Enrique Urbizu. Destaca também sua participação nos filmes como Berlín Blues (1988), de Ricardo Franco, El Lobo (2003), de Miguel Courtois ou GAL (2006) do mesmo diretor.

Em 2001, começa sua relação profissional com o diretor Enrique Urbizu, participando em La caja 507 (2002) e La vida mancha (2003); sendo No habrá paz para los malvados (2011) sua terceira colaboração com o diretor e pela qual ganha o Premio Goya como "Melhor ator protagonista" por sua interpretação do corrupto Santos Trinidad.[2]

Tem um filho com a modelo Paola Dominguín, chamado Nicolás, que seguiu os passos de seus pais e uma filha nascida de sua relação com a cantora Mónica Molina.

Cinema[editar | editar código-fonte]

Ano Filme Diretor
2021 Way Down Jaume Balagueró
2012 El cuerpo Oriol Paulo
2011 No habrá paz para los malvados Enrique Urbizu
2009 Luna caliente Vicente Aranda
2008 Todos estamos invitados Manuel Gutiérrez Aragón
2007 Tuya siempre Manuel Lombardero
Masala Salvador Calvo
2006 GAL Miguel Courtais
La dama boba Manuel Iborra
La distancia Iñaki Dorronsoro
Animales heridos Ventura Pons
La crisis carnívora Pedro Rivero
2004 El Lobo Miguel Courtais
Fuera del cuerpo Vicente Peñarrocha
A + (Amas) Xavier Ribera
Cuidado con esos tres Rossella Izzo
2003 Los Reyes Magos Antonio Navarro
Lo mejor que le puede pasar a un cruasán Paco Mir
La vida mancha Enrique Urbizu
2002 La vida de nadie Eduard Cortés
Poniente Chus Gutiérrez
La caja 507 Enrique Urbizu
2001 Anita no pierde el tren Ventura Pons
2000 Cascabel Daniel Cebrián
1999 Goya en Burdeos Carlos Saura
1998 Frontera Sur Gerardo Herrero
La vuelta de El Coyote Mario Camus
La mirada del otro Vicente Aranda
1997 La desaparición de García Lorca Marcos Zurinaga
1994 El cianuro... ¿solo o con leche? José Miguel Ganga
Una chica entre un millón Álvaro Sáenz de Heredia
1993 Cucarachas Toni Mora
1992 El teniente Lorrena António-Pedro Vasconcelos
Aquí, el que no corre...vuela Tito Fernández
Salsa rosa Manuel Gómez Pereira
1990 Yo soy ésa Luis Sanz
La luna negra Imanol Uribe
1988 El tesoro Antonio Mercero
Berlín Blues Ricardo Franco
Jarrapellejos Antonio Giménez-Rico
Brumal Cristina Andreu
1987 Waka-Waka Kim Densalat

Televisão[editar | editar código-fonte]

Teatro[editar | editar código-fonte]

Prêmios e nomeações[editar | editar código-fonte]

Premios Goya
Ano Categoria Filme Resultado
2011 Premios Goya de melhor interpretação masculina No habrá paz para los malvados Venceu
2002 Melhor interpretação masculina coadjuvante La caja 507 Indicado
1999 Melhor interpretação masculina coadjuvante Goya en Burdeos Indicado
Premios Fotogramas de Plata
Ano Categoria Filme Resultado
2011 Melhor ator de cinema No habrá paz para los malvados Venceu
2002 Melhor ator de cinema La caja 507 Indicado
1998 Melhor ator de televisão Periodistas Venceu
Premios de la Unión de Actores
Ano Categoria Filme Resultado
2011 Melhor ator de cinema No habrá paz para los malvados Venceu
Premios TP de Oro
Ano Categoria Filme Resultado
2000 Melhor ator de televisão Periodistas Indicado
1990 Melhor ator de televisão Brigada Central Indicado
Medallas del Círculo de Escritores Cinematográficos
Ano Categoria Filme Resultado
2011 Melhor ator No habrá paz para los malvados Venceu
2003 Melhor ator La vida mancha Indicado
Premios Sant Jordi de Cine
Ano Categoria Filme Resultado
2011 Melhor ator espanhol No habrá paz para los malvados Venceu
Premios Turia
Ano Categoria Película Resultado
2002 Melhor ator La caja 507 Venceu
Festival de Cine de Alicante
Ano Categoria Resultado
2011 Premio de Honor "Ciudad de Alicante" Venceu
Outros prêmios

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]