Josep Minguell i Cardenyes

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Josep Minguell i Cardenyes
Josep Minguell i Cardenyes
Nascimento 1959 (65 anos)
Tàrrega
Cidadania Espanha
Progenitores
  • Jaume Minguell i Miret
Alma mater
Ocupação artista, pintor
Prêmios
Obras destacadas Església de Santa Maria de l'Alba
Página oficial
http://pintura-mural.org/ca/c/2-pintura-mural-al-fresco, https://www.caltalavero.cat

Josep Minguell e Cardenyes (Tàrrega, 1959) é um pintor dedicado à pintura mural ao fresco, em grandes espaços arquitetónicos. Interpreta esta técnica milenária de critérios contemporànis para integrar a pintura nos edifícios, interpretar grandes temáticas e fazer do espectador o protagonista visual das suas obras pictóricas.

Combinou a sua trajetória artística, refletida em 36 grandes conjuntos de murais, com o estudo da tradição técnica e concetual da pintura ao fresco. Também à difusão e conhecimento no âmbito académico e universitário.

É doutor em belas artes pela Universidade de Barcelona e a sua tese titula-se “Pintura mural ao fresco, as estratégias dos pintores”.

Provém de uma família de pintores, e iniciou-se na pintura ao fresco à oficina do seu pai Jaume Minguell Miret.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Depois dos estudos à Faculdade de Belles Arts participa na criação de acontecimentos artísticos como a Fira del Teatre al Carrer de Tàrrega (1981). Estas iniciativas têm como comum denominador a conexão entre a criação artística e o público, e a intervenção nos espaços urbanos.

Até o ano 1995 expõe em várias galerias e mostras na Catalunha, na Espanha, na França e na Itália. Pinturas em grande formato que se situam no contexto da transvanguardia para evoluir acp à abstração orgânica. A partir deste ano orienta a sua atividade artística à pintura mural ao fresco em grandes espaços arquitetónicos e segue a tradição familiar e a aprendizagem recebida do seu pai Jaume Minguell Miret.

Pintura mural[editar | editar código-fonte]

Esta técnica pictórica forma uma unidade física das superfícies arquitetónicas porque aplica pigmentos dissolvidos em água sobre o morteiro de calç ainda fresco do deslizado que culmina a construção dos muros.[1]

A calç que contém o morteiro fixa os pigmentos na superfície por um processo de carbonatació do hidróxido de cálcio. Este processo inicia-se quando a calç entra em contacto do dióxido de carbono do ar. O apoio da pintura ao fresco é o muro e a sua matéria, o carbonat de cálcio, é a mesma do qual se construiu.[1]

Os murais ao fresco conseguem funções que também correspondem à arquitetura dos edifícios e participam do seu efeito espacial. Atendendo vários modelos de construções, os murais protegem, rodeiam, delimitam e criam espaços, superam as dimensões humanas, conduzem para outros espaços e também outorgam um aspeto visual às superfícies da arquitetura. Estas funções definem uma prática artística singular na qual destacam as seguintes características:

  1. a b Minguell i Cardenyes, Josep (2014). Pintura mural al fresc, Estrategia de los pintores. Universitat de Lleida: Espai/temps