Korovin TK
| TK | |
|---|---|
 Pistola TK | |
| Tipo | Pistola semiautomática |
| Local de origem |  União Soviética
|
| História operacional | |
| Em serviço | 1926–anos 1950 |
| Utilizadores | NKVD Exército Vermelho[1] Gosbank |
| Guerras | Segunda Guerra Mundial |
| Histórico de produção | |
| Criador | S.A. Korovin |
| Data de criação | 1925–1926 |
| Fabricante | Tulsky Oruzheiny Zavod |
| Período de produção |
1926–1935[2] |
| Especificações | |
| Peso | 423 g |
| Comprimento | 127 mm |
| Comprimento do cano |
67,5 mm |
| Largura | 24 mm |
| Altura | 98 mm |
| Cartucho | 6,35x15,5mm SR |
| Ação | Tipo: pistola semiautomática de ação simples |
| Velocidade de saída | 228 m/s |
| Sistema de suprimento | Carregador tipo cofre destacável de 8 tiros |
A Korovin TK (Пистолет Коровина, Тульский Коровин (ТК), Índice GAU 56-A-112) é considerada a primeira pistola semiautomática soviética.
História[editar | editar código-fonte]
Sergey Korovin projetou a primeira pistola militar calibre 7,65 mm por volta de 1922, enquanto trabalhava na famosa fábrica de armas TOZ de Tula. No entanto, este modelo revelou-se demasiado complexo e difícil. Mas em 1925, a sociedade desportiva Dinamo fez uma encomenda de uma pistola de bolso de 6,35 mm para necessidades desportivas e cívicas. Em 1926, Korovin concluiu o desenvolvimento de um modelo e, no final daquele ano, a TOZ iniciou seu lançamento.
No ano seguinte a arma foi aprovada para uso, tendo recebido o título oficial de «Pistola TK Modelo 1926». A arma não se destinava ao exército e era considerada uma "arma civil". Foi usada por agentes do NKVD, milítsia, oficiais superiores do Exército Vermelho[3] e altos funcionários do governo ou do partido. As TK eram frequentemente usadas como presentes ou prêmios.
Algumas pistolas TK permaneceram nos escritórios do Sistema Estatal de Bancos de Poupança do Trabalho da URSS, mesmo após o fim da Grande Guerra Patriótica.[4]
Construção[editar | editar código-fonte]
A pistola é do tipo blowback simples. Uma trava de segurança é localizada no lado esquerdo da estrutura, acima do gatilho; o retém do carregador é localizado na parte inferior do punho.
Os painéis do punho vinham em dois tipos: plástico com o logotipo da TOZ ou de madeira. Os punhos de madeira vinham em duas versões: xadrez ou com ranhuras verticais maiores. Até o início da década de 1930, os punhos eram fixados com parafusos e, mais tarde, com travas de mola.[5]
Munição[editar | editar código-fonte]
A Korovin foi desenvolvida para o cartucho .25 ACP de projeto de J. M. Browning. A designação oficial do cartucho na Rússia Soviética era: cartucho de pistola de 6,35 mm 57-N-112 (Browning) - 6,35-мм пистолетный патрон 57-Н-112 (Браунинга), sendo 57-Н-112 o índice ГАУ/GAU para o produto.[6] Algumas fontes russas mencionam o uso de um cartucho mais potente na arma, o que foi copiado por engano. De acordo com os documentos da GAU, o padrão era apenas os cartuchos Browning 6,35 mm produzidos na URSS, desde 1934, quando a produção da pistola TK já estava encerrada.
Referências
- ↑ "Командиры РККА были в основном вооружены наганами; у многих имелся ещё не очень привычный ТТ. Некоторые командиры и комиссары, особенно из высшего звена, были вооружены длинноствольными маузерами в деревянных колодках, пистолетами Коровина, браунингами"
Советско-финская война 1939—1940 гг. Хрестоматия / ред.-сост. А. Е. Тарас. Минск: «Харвест», 1999. стр.158 - ↑ Коровин обр. 1926 г. // А. И. Благовестов. То, из чего стреляют в СНГ: Справочник стрелкового оружия. / под общ.ред. А. Е. Тараса. Минск, «Харвест», 2000. стр.42-45
- ↑ "пистолет Коровина быстро завоевал популярность, причем наряду с чекистами и милиционерами он также получил определённое распространение среди старшего и среднего командного состава Красной Армии."
Сергей Монетчиков. Русские оружейники: Коровин - отечественный талант с бельгийским акцентом // журнал "Братишка", № 6, июнь 2002 - ↑ Алексей Клишин. ТК или "Тульский Коровина" // журнал «Оружие», № 1, 2014. стр.6-16
- ↑ А. Б. Жук. Энциклопедия стрелкового оружия: револьверы, пистолеты, винтовки, пистолеты-пулемёты, автоматы. М., ООО «Издательство АСТ», «Воениздат», 2002. стр.428-429
- ↑ Константин Соловьёв. Пистолетные патроны Браунинга // журнал «Калашников. Оружие. Боеприпасы. Снаряжение», № 5, 2002. стр.24-31
